Avaliação Da Publicidade Visual De Medicamentos Em Estabelecimentos Farmacêuticos De Porto Alegre-RS

Lima M.A. de Petrovick,P.R.

Resumo


Medicamentos, pela sua própria definição legal, são produtos que possuem características atualmente especificas, já que seu emprego pressupõe um diagnostico preciso de uma situação de risco à saúde (BOCK e TARANTINO, 2001; BRASIL, 2001 b/ BRASIL, 2002; SCHENKEL, 1998). Por outro lado apresentam aspectos relacionados à qualidade de vida e à saúde dos cidadãos, direto este assegurado na Constituição Brasileira (BRASIL, 1988).

Uma das alternativas do alcance ao medicamento baseia-se na sua comercialização. Para a sua regulamentação, no Brasil, existe uma série de normas vigentes, implementadas desde 1976 (BRASIL, 1976a, b, c; CONSELHO, 1999).

Considerando-se sob este aspecto, produtos comercializáveis recebem, dos vários integrantes das fases de produção, distribuição e dispensarão, atenções mercadológicas, entre as quais, pode-se salientar a promoção destes produtos frente aos prescritores e prováveis usuários (CORDEIRO, 1980; TEMPORÃO, 1986).

 A  promoção comercial pode ser conceituada como a forma, através da qual, um produto é divulgado à população, para que se torne conhecido, onde são mostrados utilidades, vantagens, méritos e riscos associados ao uso de um produto, com o intuito de convencer o consumidor a adquiri-lo. Para atingir estes fins, são usados os mais diversos recursos, com maior ou menor abrangência de alcance e eficiência (PEREIRA, 2002).

De acordo com as características especiais dos produtos promovidos, os aspectos éticos e morais das peças publicitárias recebem cuidados específicos (INTERBATIONAL, 1996). A propaganda de medicamentos no mundo tem mostrado aspectos dicotômicos. Têm sido notados, muitas vezes, desvios dos padrões socialmente aceitáveis (BUNDESTAG, 2002).

No Brasil, existem vários relatos da existência de problemas com a promoção publica de medicamentos na história longínquas e recente. No século XIX, o Governo Imperial Português, instalado no Rio de Janeiro, foi obrigado a tomar atitudes, tentando coibir os abusos praticados pelas boticas da época em suas peças publicitárias (MARQUES, 1999).


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