FITOTERAPIA E ALOPATIA: A ATENÇÃO FARMACÊUTICA "VERDE"
Resumo
No século XVIII, os recursos terapêuticos eram constituídos predominantemente por plantas e seus respectivos extratos vegetais, como pode ser constatado nas farmacopéias da época. A primeira farmacopéia que vigorou, no Brasil, em 1794, “Pharmacopéia Geral para o Reino e Domínios de Portugal”, relaciona cerca de 400 monografias de espécies vegetai que prevalenciam como medicamento da terapêutica oficial, pouco se diferenciando da medicina popular (SCHENKEL, 1999).
Em meados de 1800, procurou-se a cientifização do uso empírico de plantas, buscando a identificação dos “princípios ativos”, como ocorreu com a Quina e a Digitalias obtendo, quina, digoxina, respectivamente (SIMÕES, 1999).
Em 1870, com a síntese da Uréia, por Wohler, tem-se o início do crescimento da síntese orgânica. As descobertas de princípios ativos em plantas medicinais impulsionaram uma revolução científica e tecnológica. Em 1870, em seus estudos de Jhon N. Langley, adimite usara pilocarpina, um alcalóide de Pilocarpus jaborandi Holmes, para induzir aumento da salivação em cobaias e, em 1897, Kolbe sintetisa o ácido acetilsalicirico, a partir de salicilina de Salix alba L, difundindo e facilitando o seu uso como antiinflamatório (GOODMAN, 1998).Texto completo:
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