FITOTERAPIA: INSTRUMENTO PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA

Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim, Cláudia Sampaio de Andrade Lima, Jane Sheila Higino, Levi Rodrigues de Souza Silva, Ulysses Paulino de Albuquerque

Resumo


Desde os primórdios da existência humana, tem-se encontrado nas plantas diversas utilidades, das quais ressalta-se a que se destina ao seu uso terapêutico. A medicina popular e o conhecimento sobre o uso de plantas são o resultado de uma série de influências culturais como a dos colonizadores europeus, indígenas e africanos (ALBUQUERQUE & ANDRADE, 1998). As plantas medicinais são plantas possuidoras de um ou vários princípios ativos, tratando o organismo em seu estado geral, assim como do sintoma, plantas capazes de prevenir,  mitigar ou curar as doenças.

Em decorrência da riqueza florística do Estado de Pernambuco diersos estudos têm se orientado em revelar as espécies vegetais empiricamente utilizadas como medicinais. Destacam-se, por exemplo, as contribuições de MARIZ et al (1986), CAMPELO (1990) e VICTOR & ANDRADE (1991). Esses estudos mostram-se bastante promissores, uma vez que experimentos laboratoriais realizados com plantas da flora brasileira revelaram-nas esicazes terapeuticamente, legitimando cientificamente os usos populares dessas plantas.

Os aspectos mercadológicos quanto aos princípios ativos e matérias-primas medicamentosas de origem vegetal são ainda um tanto imprecisos, observando-se dados muito discrepantes. Afirma-se, por exemplo, que o mercado mundial de drogas vegetais movimenta cifras de ordem de US$ 12,4 bilhões/ano, cabendo à Europa 50% desse mercado. Indica-se, também, que os fitoterápicos e os produtos naturais respondem por 25% do receituário médico nos países desenvolvidos e 80% naqueles em vias de desenvolvimento (CRAGG et al., 1997). Estima-se, por outro lado, que o mercado que o mercado mundial de produtos farmacêuticos movimenta cerca de US$320 bilhões/ano, dos quais aproximadamente US$20 bilhões tem origem em princípios ativos vegetais (ROBBERS, 1996).


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