PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR NO SERVIÇO DE FARMÁCIA DO HULW - UFPB

Resumo

As estreitas relações entre a economia e a saúde são reconhecidas em todo o mundo, há mais de 30 anos. A saúde, objetivo de todas as pessoas, depende, em grande parte, da distribuição dos recursos na economia. Sendo a farmácia, dentro de um hospital, um setor que necessita de elevados valores orçamentários e apresenta uma complexidade significativa dentro de seu processo de gestão, nada mais lógico que incorporar aos conhecimentos habituais de um farmacêutico técnicas administrativas mais apuradas e sem empirismo (Bassakin, 1998; Gomes & Reis, 2000).

Podem ser classificados como materiais médico-hospitalares (MMH) e correlatos os aparelhos, produtos, substâncias ou acessórios não enquadrados como drogas, medicamentos ou insumos farmacêuticos, utilizados direta ou indiretamente nos diversos procedimentos médicos, com a finalidade diagnóstica, terapêutica, curativa e preventiva do paciente, objetivando sua rápida recuperação. Sua utilização também está ligada à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, assim como a higiene pessoal ou de ambientes hospitalares (Brasil, 1994; Pereira, 1997; Silva, 1999).

Estes artigos representam um elo importante entre a prescrição médica e o processo de assistência ao paciente. Trata-se de itens de expressivo valor financeiro, o que lhes atribui uma considerável representatividade nos custos hospitalares merecendo, por tanto, um tratamento especializado e diferenciado de outros tipos de materiais está sendo requisitada atualmente por profissionais farmacêuticos, os quais atuam nas etapas de: elaboração da especificação correta, padronização, orientação das compras, adicionamento, controle de estoque, distribuição racional e uso adequado.