PRESCRIÇÕES DE ANTIBACTERIANOS EM UMA DROGARIA DO MUNICÍPIO DE TANABI, SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e3.a2017.pp248-254Palavras-chave:
Uso de medicamentos, Antibacterianos, Medicamentos sob prescrição, Farmácia.Resumo
Os antimicrobianos são substâncias que previnem a proliferação ou provocam a morte de fungos ou bactérias, combatendo e prevenindo o avanço de uma infecção. O uso abusivo ou inadequado desses fármacos acarreta o desenvolvimento de cepas de multirresistentes O objetivo desse estudo foi descrever o perfil de consumo de antibióticos em uma drogaria do município de Tanabi, São Paulo, Brasil. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Foram analisadas 128 cópias das prescrições de antibióticos recebidas durante o ano de 2016. 64% das prescrições foram destinadas ao sexo feminino. A média de idade foi 46±25 anos. Os antibióticos mais prescritos foram cefalexina (23%), amoxicilina associada ao clavulanato (22%), ciprofloxacino (17%) e azitromicina (15%). Consequentemente, os grupos farmacológicos mais utilizados foram beta-lactâmicos (55%), fluoroquinolonas (30%) e macrolídeos (15%). Os prescritores mais frequentes foram médicos generalistas (42%,) dentistas (12%), cardiologistas (9%) e urologistas (7%). A maior parte das prescrições foi advinda do sistema privado de saúde (54%). Os prescritores utilizaram o nome comercial em 55% dos antibacterianos prescritos, dos quais 33% foram oriundos do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa contribui na avaliação do uso de medicamentos antibióticos na população. A atuação efetiva do farmacêutico no controle do uso de antibióticos de acordo com a legislação vigente é importante
para prover a população com orientações adequadas sobre o uso racional desses agentes.
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