PROCESSO DE PADRONIZACAO DE MEDICAMENTOS ORAIS PARA ADMINISTRACAO VIA SONDA ENTERAL PARA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MATERNO‑INFANTIL

Autores

  • Isadora Dávila da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Faculdade de Farmácia. Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180, Natal-RN.
  • Michelle Silva Nunes Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares/Maternidade Escola Januário Cicco (EBSERH/MEJC). Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180, Natal-RN.
  • Almária Mariz Batista Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Rua Dr. Carlindo Dantas, nº 540, 2º andar, Centro, CEP 59300-000, Caicó-RN.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v32.e1.a2020.pp30-40

Palavras-chave:

farmacotécnica, hospital, segurança do paciente

Resumo

A adaptação de formas farmacêuticas orais para uso via sonda enteral é necessária diante da escassez de formulações, especialmente para pacientes pediátricos, pacientes com transtornos de deglutição e pacientes  críticos internados em UTI. É necessária a avaliação do farmacêutico quando há necessidade de adaptar forma farmacêutica, para constatar se realmente é permitido fazê‑lo, se não há alternativa terapêutica disponível e, em caso de viabilidade de adaptação, realizar o procedimento. O estudo teve como objetivo a avaliação do processo de padronização de medicamentos administrados via oral que podem ser adaptados para administração via sonda enteral. Para isso, foi utilizada como base a lista de padronização de medicamentos da Maternidade Escola Januário Cicco e a consulta foi realizada nas fontes Micromedex, Dynamed, Handbook of Drug Administration via Enteral Feeding Tubes e Drugs.com. Das 68 formas farmacêuticas orais (63 princípios ativos), 76,47% podiam ser adaptadas e administradas por sonda enteral e para 13,23% não foram encontrados dados na literatura acerca da viabilidade da adaptação destas formas farmacêuticas. Além disso, 23,80% dos medicamentos possuíam vias alternativas de administração. Foram encontradas 46 interações medicamento‑alimento, sendo 15,22% da categoria Importante, 63,04% Moderada e 21,74% Menor/Secundária. As informações sobre adaptações de formas farmacêuticas para administração via sonda enteral ainda são escassas na literatura, sendo, portanto, imprescindível a compilação das informações disponíveis acerca do tema, uma vez que a não observância destas pode comprometer a segurança do paciente.

Biografia do Autor

Almária Mariz Batista, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Rua Dr. Carlindo Dantas, nº 540, 2º andar, Centro, CEP 59300-000, Caicó-RN.

Farmacêutica. Mestre em Ciências Farmacêuticas. Docente da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

da Silva, I. D., Silva Nunes, M., & Mariz Batista, A. (2020). PROCESSO DE PADRONIZACAO DE MEDICAMENTOS ORAIS PARA ADMINISTRACAO VIA SONDA ENTERAL PARA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MATERNO‑INFANTIL. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 32(1), 30–40. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v32.e1.a2020.pp30-40

Edição

Seção

Artigo Original