TINTURAS CAPILARES: EXISTE RISCO DE CÂNCER RELACIONADO À UTILIZAÇÃO DESSES PRODUTOS?

Autores

  • Janaina Araldi
  • Silvia S. Guterres

Resumo

O uso das tinturas capilares remonta, no mínimo, a 4000 anos. Por exemplo, foram encontradas múmias egípcias com o cabelo colorido com henna e, no tempo do Império Romano, pentes de chumbo mergulhados no vinagre eram utilizados para escurecer cabelos grisalhos (Nohynek et al.,2004). Hoje, milhões de pessoas utilizam tinturas capilares. Muitos produtos e técnicas estão disponíveis, e o processo químico envolvido varia, dependendo do tipo de coloração. As tinturas capilares são usualmente classificadas em permanentes, semipermanentes e temporárias, de acordo com o tempo que permanecem no cabelo. Devido ao desejo humano intrínseco de melhorar sua aparência, esses produtos desempenham um papel importante e positivo em nossa qualidade de vida. Levando em consideração a ampla extensão e freqüência do contato com produtos para coloração capilar, seus componentes devem ser seguros. Entretanto, um aspecto restritivo que deve ser levado em consideração, quando se determina o risco da utilização de tinturas capilares, é o fato de que, ao contrário dos medicamentos, que são avaliados, através de uma relação risco-benefício, os cosméticos não devem ser prejudiciais à saúde humana em condições normais de uso. Portanto, a avaliação de segurança é baseada numa situação virtual de risco zero, que raramente existe para a exposição humana à qualquer substância natural ou sintética.

Biografia do Autor

Janaina Araldi

Aluna de graduação. Faculdade de Farmácia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). PortoAlegre (RS)

Silvia S. Guterres

Faculdade de Farmácia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS)

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Publicado

2013-01-21

Como Citar

Araldi, J., & Guterres, S. S. (2013). TINTURAS CAPILARES: EXISTE RISCO DE CÂNCER RELACIONADO À UTILIZAÇÃO DESSES PRODUTOS?. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 17(7/9), 78–83. Recuperado de https://revistas.cff.org.br/infarma/article/view/266

Edição

Seção

Artigo Original