ESTRÓGENO VERSUS ISQUEMIA CEREBRAL: HORMÔNIO FEMININO COMO AGENTE NEUROPROTETOR
Resumo
O interesse pelo hormônio feminino estrógeno e suas ações no organismo têm crescido muito, nos últimos anos, principalmente, devido às discussões sobre a validade e a segurança da terapia de reposição hormonal (TRH) em mulheres, no período pós-menopausa. Nos últimos 100 anos, a expectativa de vida das mulheres cresceu para cerca de 80 anos ou mais, mas o início da menopausa continua sendo entre 40 e 50 anos de idade. Por isso, as mulheres têm vivido um período maior de suas vidas em um estado hipoestrogênico, pós-menstrual, que pode contribuir para o aumento do risco de uma variedade de doenças neurodegenerativas, como a isquemia cerebral e doença de Alzheimer (WISE, P.M., 2002). Muitos estudos na área da neurociência estão sendo realizados a fim de esclarecer os efeitos benéficos dos estrógenos e seus mecanismos de neuroproteção no sistema nervoso central (SNC) frente a diversas doenças, especialmente a isquemia cerebral. Essas pesquisas podem contribuir para o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos que possuam mecanismos de ação neuroprotetores similares aos estrógenos, sem apresentarem, porém, efeitos indesejados, tais como, aumento do risco de câncer de mama e de útero, e desenvolvimento de características sexuais secundárias, permitindo, dessa forma, sua administração também em homens.Downloads
Publicado
2013-01-21
Como Citar
Nassif, M. C., Cimarosti, H. I., Zamin, L. L., & Salbego, C. G. (2013). ESTRÓGENO VERSUS ISQUEMIA CEREBRAL: HORMÔNIO FEMININO COMO AGENTE NEUROPROTETOR. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 17(3/4), 57–60. Recuperado de https://revistas.cff.org.br/infarma/article/view/278
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