POTENCIAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTO E MEDICAMENTO-PLANTA MEDICINAL EM FARMÁCIAS DISTRITAIS DE UM MUNICÍPIO DO SERIDÓ POTIGUAR

Autores

  • Lucas Nóbrega de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Av. Dr. Carlindo Dantas, 540, 2º andar, CEP 59300-000. Caicó, RN, Brasil.
  • Almária Mariz Batista Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Av. Dr. Carlindo Dantas, 540, 2º andar, CEP 59300-000. Caicó, RN, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5824-7485

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e3.a2021.pp257-268

Palavras-chave:

anti-hipertensivos, antidiabéticos, interações medicamentosas, atenção básica

Resumo

Esse estudo teve como objetivo avaliar possíveis interações do tipo medicamento-alimento e medicamentoplanta medicinal envolvendo antidiabéticos e anti-hipertensivos na atenção primária à saúde de Caicó, RN, Brasil. O estudo foi do tipo transversal, de caráter descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa em duas farmácias distritais de Caicó, RN. O objeto de estudo constituiu-se de todas as segundas vias das prescrições de medicamentos elaboradas durante o período de agosto a dezembro de 2019. Para avaliação das interações medicamento-alimento foram utilizadas as bases de dados Micromedex, Drugs.com e Up to Date, além do bulário disponibilizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Pela carência de bases de dados referentes a plantas medicinais, a avaliação das interações medicamento-planta medicinal baseou-se em artigos indexados via Periódicos Capes e Google Scholar. Foram analisadas 569 prescrições, nas quais constavam 11 anti-hipertensivos e 3 antidiabéticos. Foi constatado que 10 medicamentos apresentavam interações significativamente importantes, entre elas, 6 consideradas negativas (1 leve, 4 moderadas e 1 moderada a grave) e 4 positivas. Ademais, foi possível 7 medicamentos estavam envolvidos em interações do tipo medicamento-planta medicinal e todas foram consideradas positivas/negativas a depender da dose e frequência de administração do medicamento e da planta medicinal. Portanto, é de suma importância o desenvolvimento de mais estudos sobre este tema bem como sensibilização e instrumentalização de profissionais de saúde e usuários acerca do manejo adequado da terapia farmacológica, a fim de usufruir das interações benéficas bem como evitar impactos negativos sobre a efetividade terapêutica e a segurança do paciente que algumas interações podem causar.

Biografia do Autor

Almária Mariz Batista, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Av. Dr. Carlindo Dantas, 540, 2º andar, CEP 59300-000. Caicó, RN, Brasil.

Farmacêutica, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (UFRN). Docente da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM/UFRN).

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Publicado

2021-10-05

Como Citar

Nóbrega de Oliveira, L., & Mariz Batista, A. (2021). POTENCIAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTO E MEDICAMENTO-PLANTA MEDICINAL EM FARMÁCIAS DISTRITAIS DE UM MUNICÍPIO DO SERIDÓ POTIGUAR. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 33(3), 257–268. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e3.a2021.pp257-268

Edição

Seção

Artigo Original