ÁCIDO TRANEXÂMICO NO TRATAMENTO DE MELASMA
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e2.a2023.pp109-119Palavras-chave:
Melasma, Ácido Tranexâmico, Hiperpigmentação, Melanina.Resumo
O melasma é uma hipercromia adquirida, caracterizada por manchas assimétricas, de cor castanha, localizadas preferencialmente em regiões fotoexpostas, como rosto, e áreas como pescoço, colo e antebraços. O distúrbio afeta homens e mulheres de fototipos intermediários, com idade média de 30 a 55 anos, embora atinja principalmente mulheres. Sua etiologia ainda não se encontra totalmente esclarecida, mas sabe-se, que existem vários fatores envolvidos na sua formação, tais como influências genéticas, exposição à radiação ultravioleta, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, fármacos fototóxicos, endocrinopatias, fatores emocionais e medicações anticonvulsivantes. Existem diversos tratamentos disponíveis para o melasma, sendo que para o presente artigo foi selecionado o ativo cosmético ácido tranexâmico (ATX), um fármaco hidrofílico, com peso molecular de 157,2 g/mol, encontrado em forma de pó branco cristalino que contém de 99% a 100% do ativo. O presente artigo é uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa e tem como objetivo analisar o potencial uso do ativo ATX no tratamento do melasma. Os resultados mostraram que o ATX exerce seu mecanismo das ações antifibrinolítico, anti-hemorrágico e despigmentante, devido à sua ligação reversível aos sítios da lisina, na molécula de plasminogênio, inibindo o ativador de plasminogênio, sendo desta forma considerado um agente clareador seguro com resultados eficazes, no tratamento do melasma e com baixos efeitos colaterais. Desta forma, conclui-se que o ATX se mostrou um ativo eficaz e seguro para o tratamento do melasma, em comparação com outros ativos despigmentantes, sendo bem tolerável e com mínimos efeitos adversos.
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