ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DE FORMALDEÍDO EM AMOSTRAS DE PRODUTOS DESTINADOS AO ALISAMENTO CAPILAR UTILIZADOS EM SALÕES DE BELEZA NO MUNICÍPIO DE LINHARES, ES - BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e1.a2015.pp22-27Palavras-chave:
formol, alisante capilar, toxicidade, risco ocupacionalResumo
O formaldeído proporciona maior durabilidade e efetividade em processos de alisamento capilar, e então, passou a ser comumente usado de forma irregular para esse fim. Com a RDC nº 79 de 2000, da Anvisa, o uso de formaldeído passou a ser permitido em concentração máxima de 0,2% nos produtos cosméticos, com a finalidade de conservação. Por se tratar de uma substância que pode causar desde uma pequena irritação até carcinogênese, o objetivo deste trabalho foi verificar se os principais alisantes capilares utilizados no município de Linhares, ES – Brasil estavam cumprindo as especificações exigidas pela legislação vigente. Foram coletadas dez amostras de marcas diferentes e, com base no Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos da ANVISA, realizada a análise qualitativa por identificação com o reagente de Schiff e feito o doseamento por reação de acetilacetona. Dos dez produtos analisados, todos apresentaram formaldeído e 80% estavam com níveis acima do permitido. Estes resultados indicam que há necessidade de uma fiscalização mais rígida e constante dos alisantes capilares comercializados e estratégias de sensibilização sobre riscos de utilização do formol.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons by NC ND que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).