INTERFERÊNCIAS EM EXAMES LABORATORIAIS: CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O DIABETES MELLITUS E PRINCIPAIS FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES

Autores

  • Daniela Hisaye KANASHIRO Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
  • Flávia Domingues GAMEIRO Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
  • Válter Luiz da COSTA JÚNIOR Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
  • Alexsandro Macedo SILVA Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
  • Luciane Maria RIBEIRO NETO Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil Departamento de Medicina da UNIFESP, São Paulo, SP, Brasil.
  • Reiko Soraya MATSUI Gerência técnica do Centro de Diagnóstico Mello, São Paulo, SP, Brasil.
  • Sandro Jorge JANUÁRIO Centro de Virologia-Núcleo de Doenças Sanguíneas e Sexuais, Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Paulo Caleb Júnior de Lima SANTOS Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e3.a2013.pp163-168

Palavras-chave:

Diabetes mellitus, Reação Adversa a Medicamentos, Técnicas e Procedimentos Diagnósticos,

Resumo

O diabetes mellitus (DM) está entre as principais condições crônicas de saúde. O critério diagnóstico atual para o DM propõe os seguintes testes laboratoriais: glicose plasmática em jejum, hemoglobina glicada ou glicosilada, teste oral de tolerância à glicose, frutosamina, insulina, peptídeo C e glucagon. Estes exames
laboratoriais podem apresentar interferências de medicamentos, sejam fisiológicas ou analíticas. Na literatura consultada foi possível identificar 30 fármacos ou grupo de fármacos que possuem evidências de interferir nos principais exames de diagnóstico da DM.
Ressalta-se que praticamente na sua totalidade estes interferem nos níveis de glicemia, sendo que, 81,5% destes contribuem de forma a aumentar estes valores. Dentre estes fármacos encontram-se MIPs (medicamentos isentos de prescrição), como o paracetamol e o ácido acetilsalicílico, e anti-inflamatórios esteroidais, como a
dexametasona e prednisolona, amplamente utilizados na terapêutica medicamentosa. Da mesma forma, os medicamentos empregados no tratamento de pacientes diabéticos incluído na RENAME como insulina NPH (protamina neutra Hagedorn), insulina humana regular,
glibenclamida, gliclazida e cloridrato de metformina podem interferir em exames laboratoriais. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado se fazem necessários a fim de prevenirem maiores danos aos portadores desta doença complexa sub diagnosticada. Neste contexto, as interferências medicamentosas são importantes achados nos exames laboratoriais que avaliam o DM e devem ser
reconhecidas pelos profissionais de saúde envolvidos.

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Publicado

2013-09-30

Como Citar

KANASHIRO, D. H., GAMEIRO, F. D., COSTA JÚNIOR, V. L. da, SILVA, A. M., RIBEIRO NETO, L. M., MATSUI, R. S., … SANTOS, P. C. J. de L. (2013). INTERFERÊNCIAS EM EXAMES LABORATORIAIS: CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA O DIABETES MELLITUS E PRINCIPAIS FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 25(3), 163–168. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e3.a2013.pp163-168

Edição

Seção

Artigo de Revisão