Implementação da conciliação medicamentosa remota durante a pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14450/2526-2858.v7.e7.a2021.pp72-77

Palavras-chave:

reconciliação medicamentosa, farmácia clínica, coronavírus

Resumo

A conciliação medicamentosa tem como objetivo prevenir erros de medicação resultantes de discrepâncias da prescrição, e associada à anamnese, permite conhecer de forma global a história de saúde do paciente. O início da pandemia pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, impôs o isolamento social, circunstância que afetou diretamente o acesso ao serviço de conciliação medicamentosa. Para realizá-la, o farmacêutico precisa entrevistar o paciente ou seus acompanhantes, especialmente quando este possui dificuldades de comunicação e entendimento, ou está em uso de intubação orotraqueal (IOT). O objetivo foi implementar um serviço de conciliação medicamentosa via remota, para obter dados destinados ao desenvolvimento adequado da farmacoterapia,
além de garantir a assistência completa, visando a segurança do paciente desde a admissão hospitalar. Após a implementação do serviço remoto, em março de 2021, foi verificada a ampliação do número de pacientes com
conciliação medicamentosa realizada nas Unidades de Terapia Intensiva de Covid-19, chegando a uma taxa média de 99,2%. O índice garantiu uma melhoria na linha de cuidado do paciente durante a internação hospitalar.

Biografia do Autor

Luiza Akemi Nagaishi, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica pela Universidade de Sorocaba, pós graduada em Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica pelo Instituto Racine.

Helen Duarte Lamberti, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica graduada pela Universidade Federal Fluminense, especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Carolina Rizzaro Costa, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica graduada pela Faculdade Oswaldo Cruz, especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Marcelo Bueno Camargo, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutico formado pela Faculdade Mogi das Cruzes, especialista em Farmácia Clínica em Unidades de Terapia Intensiva.

Marina de Jesus Batista, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica pela Universidade Anhanguera, pós-graduada em Farmácia Hospitalar e Clínica pela Universidade Unyleya.

Suelen Oliveira Pardini, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica pela Universidade Paulista, pós-graduada em Farmácia Clínica pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade.

Valéria Almeida de Sousa, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica pela Universidade Paulista, pós-graduada em Farmácia Clínica Hospitalar pela Universidade Paulista.

Renata Cristina Melo Munhos, Hospital Regional De Sorocaba II “Adib Domingos Jatene”

Farmacêutica pela Universidade de Sorocaba, pós-graduada em Farmácia Clínica e atenção Farmacêutica pela Universidade Paulista.

Downloads

Publicado

2022-01-27

Como Citar

Nagaishi, L. A., Lamberti, H. D., Costa, C. R., Camargo, M. B., Batista, M. de J., Pardini, S. O., … Munhos, R. C. M. (2022). Implementação da conciliação medicamentosa remota durante a pandemia. Experiências Exitosas De Farmacêuticos No SUS, 7(7), 72–77. https://doi.org/10.14450/2526-2858.v7.e7.a2021.pp72-77

Edição

Seção

REGIÃO SUDESTE