COMPLEXIDADE DA FARMACOTERAPIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA FARMÁCIA BÁSICA NO SUL DO BRASIL

Autores

  • Lisoni Muller Morsch Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96815-900.
  • Cristiane Carla Dressler Hospital Santa Cruz (HSC), Rua Fernando Abott, 174, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96810-072
  • Ana Paula Helfer Schneider Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP: 96815-900.
  • Ediberto de Oliveira Machado Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP: 96815-900.
  • Mariana Portela de Assis Hospital Santa Cruz (HSC), Rua Fernando Abott, 174, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96810-072

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp239-247

Palavras-chave:

Idosos, Farmacoterapia, Adesão à medicação

Resumo

A complexidade de um tratamento farmacológico pode acarretar falta de adesão ao tratamento proposto e, consequentemente, prejuízos na recuperação da saúde do paciente. O objetivo foi avaliar a complexidade do regime terapêutico utilizado pelos idosos atendidos na Farmácia Básica de Santa Cruz do Sul - RS e os fatores associados. Foi feito um estudo transversal, com coleta de dados no período de Agosto a Setembro de 2014, por meio de entrevista individual com questionário semiestruturado contendo variáveis sociodemográficas, comportamentais, de saúde e da farmacoterapia. O índice de complexidade terapêutico (ICT) foi obtido por meio de medida direta das ações necessárias para administrar o medicamento. Foram entrevistados 300 idosos, sendo que 76,7% do sexo feminino, 70% tinham idade de 60 a 69 (± 6) anos e 77% realizaram consulta médica nos últimos seis meses. Dentre as doenças referidas destacaram-se hipertensão (44,3%), depressão (43%), colesterol elevado (32%), diabetes (21%) e osteoporose (20,7%). Nos 15 dias anteriores à entrevista, foram utilizados 1088 medicamentos pelos idosos entrevistados [média = 3,6 (± 1,74)]. O ICT variou de 1 a 30 [(média = 6,67 (± 5,35)], apresentando associação estatisticamente significativa (p < 0,05) com o sexo feminino, doenças referidas (diabetes, colesterol elevado, osteoporose, bronquite, hipertensão), tomar várias medicações ao mesmo tempo e a não adesão ao tratamento. A avaliação da complexidade da farmacoterapia torna-se prática necessária e importante para a recuperação e manutenção da saúde do idoso. A simplificação dos regimes terapêuticos pode melhorar a adesão à medicação e trazer benefícios no resultado da terapia, permitindo um entendimento e uma aproximação mais precisa do idoso com seu tratamento.

Biografia do Autor

Lisoni Muller Morsch, Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96815-900.

Departamento de Biologia e Farmácia

Área de Ciências Farmacêuticas

Cristiane Carla Dressler, Hospital Santa Cruz (HSC), Rua Fernando Abott, 174, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96810-072

Residência Multiprofissional do Hospital Santa Cruz

Ana Paula Helfer Schneider, Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP: 96815-900.

Departamento de Biologia e Farmácia

Área de Ciências Farmacêuticas

Ediberto de Oliveira Machado, Departamento de Biologia e Farmácia. Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP: 96815-900.

Departamento de Biologia e Farmácia

Área de Ciências Farmacêuticas

Mariana Portela de Assis, Hospital Santa Cruz (HSC), Rua Fernando Abott, 174, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. CEP 96810-072

Residência Multiprofissional do Hospital Santa Cruz

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Publicado

2016-01-06

Como Citar

Morsch, L. M., Dressler, C. C., Schneider, A. P. H., Machado, E. de O., & Assis, M. P. de. (2016). COMPLEXIDADE DA FARMACOTERAPIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA FARMÁCIA BÁSICA NO SUL DO BRASIL. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 27(4), 239–247. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp239-247

Edição

Seção

Artigo Original