COMPLEXIDADE DA FARMACOTERAPIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA FARMÁCIA BÁSICA NO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp239-247Palavras-chave:
Idosos, Farmacoterapia, Adesão à medicaçãoResumo
A complexidade de um tratamento farmacológico pode acarretar falta de adesão ao tratamento proposto e, consequentemente, prejuízos na recuperação da saúde do paciente. O objetivo foi avaliar a complexidade do regime terapêutico utilizado pelos idosos atendidos na Farmácia Básica de Santa Cruz do Sul - RS e os fatores associados. Foi feito um estudo transversal, com coleta de dados no período de Agosto a Setembro de 2014, por meio de entrevista individual com questionário semiestruturado contendo variáveis sociodemográficas, comportamentais, de saúde e da farmacoterapia. O índice de complexidade terapêutico (ICT) foi obtido por meio de medida direta das ações necessárias para administrar o medicamento. Foram entrevistados 300 idosos, sendo que 76,7% do sexo feminino, 70% tinham idade de 60 a 69 (± 6) anos e 77% realizaram consulta médica nos últimos seis meses. Dentre as doenças referidas destacaram-se hipertensão (44,3%), depressão (43%), colesterol elevado (32%), diabetes (21%) e osteoporose (20,7%). Nos 15 dias anteriores à entrevista, foram utilizados 1088 medicamentos pelos idosos entrevistados [média = 3,6 (± 1,74)]. O ICT variou de 1 a 30 [(média = 6,67 (± 5,35)], apresentando associação estatisticamente significativa (p < 0,05) com o sexo feminino, doenças referidas (diabetes, colesterol elevado, osteoporose, bronquite, hipertensão), tomar várias medicações ao mesmo tempo e a não adesão ao tratamento. A avaliação da complexidade da farmacoterapia torna-se prática necessária e importante para a recuperação e manutenção da saúde do idoso. A simplificação dos regimes terapêuticos pode melhorar a adesão à medicação e trazer benefícios no resultado da terapia, permitindo um entendimento e uma aproximação mais precisa do idoso com seu tratamento.
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