AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA DISPENSAÇÃO DE CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO DE CURITIBA, PR, BRASIL, ENTRE 2012 E 2014

Autores

  • Maria Izabel Cândido Oliveira Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). R. João Scuissiato, 01 - Santa Quitéria, Curitiba - PR, 80310-310.
  • Vinícius Bednarczuk Oliveira Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). R. João Scuissiato, 01 - Santa Quitéria, Curitiba - PR, 80310-310. Universidade Federal do Paraná (UFPR). Av. Prefeito Lothário Meissner, 3400 – Jd. Botânico, Curitiba - PR, 80210-170. http://orcid.org/0000-0001-7821-7742

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp248-252

Palavras-chave:

Contraceptivos de emergência, Uso irracional de contraceptivos, Riscos associados ao uso de CE.

Resumo

A contracepção de emergência é caracterizada pelo uso de um fármaco com administração oral contendo 1,5 mg do Levonorgestrel, um hormônio progestágeno sintético, usado nos casos onde há falha no método contraceptivo rotineiro, na relação sexual desprotegida, não planejada ou em casos de violência sexual. Esse trabalho teve como objetivo principal analisar as taxas de vendas dos Contraceptivos de Emergência (CE), entre os anos de 2012 e 2014, em duas farmácias de dispensação, localizadas no Município de Curitiba (PR), sendo uma no bairro Pinheirinho e outra no bairro Xaxim. Observou-se que o uso dos CE vem aumentando gradativamente ao longo dos anos e que na primavera e no verão, principalmente no período de carnaval, há um pico nas vendas. Em 2014, houve um aumento nas vendas durante a Copa do Mundo realizada no Brasil nos meses de junho e julho. A farmácia do bairro Pinheirinho vendeu uma quantidade maior em relação à do Xaxim, o que pode estar relacionado ao seu tamanho e ao volume geral das vendas, à idade e ao grau de instrução da população, a fatores socioeconômicos e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do bairro menor se comparado ao bairro Pinheirinho. Pode-se concluir que o aumento gradativo na venda dos CE observado ao longo dos três anos em ambas as farmácias pode estar relacionado à falta de orientação no momento da dispensação, à escolha de outro método contraceptivo, sensação defalsa imunidade contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), marketing e propagandas utilizadas em épocas festivase de estímulo à atividade sexual, além de fatores fisiológicos do próprio organismo da mulher.

Biografia do Autor

Maria Izabel Cândido Oliveira, Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). R. João Scuissiato, 01 - Santa Quitéria, Curitiba - PR, 80310-310.

Farmacêutica

Vinícius Bednarczuk Oliveira, Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). R. João Scuissiato, 01 - Santa Quitéria, Curitiba - PR, 80310-310. Universidade Federal do Paraná (UFPR). Av. Prefeito Lothário Meissner, 3400 – Jd. Botânico, Curitiba - PR, 80210-170.

Farmacêutico Industrial, mestre em ciências farmacêuticas e doutorando em ciências farmacêuticas com ênfase em química de produtos naturais.

Experiência na área de química de produtos naturais, fitoquímica e farmacognosia aplicado a ensaios biológicos e farmacológicos.

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Publicado

2016-01-06

Como Citar

Oliveira, M. I. C., & Oliveira, V. B. (2016). AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA DISPENSAÇÃO DE CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO DE CURITIBA, PR, BRASIL, ENTRE 2012 E 2014. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 27(4), 248–252. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp248-252

Edição

Seção

Nota Técnica