AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE SOLUÇÕES DE PAPAÍNA UTILIZADAS NO DESBRIDAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v28.e3.a2016.pp179-184Palavras-chave:
papaína, produção de medicamentos, controle da qualidade, análise microbiológica, estabilidade enzimática.Resumo
Soluções de papaína (2% m/v, 6% m/v e 10% m/v), utilizadas no desbridamento e cicatrização de feridas, foram preparadas sem e com adjuvantes farmacotécnicos (propilenoglicol, EDTA dissódico e metilparabeno) e foram estocadas em ambientes com diferentes temperaturas (5-10ºC e 30-35oC). Análises organolépticas, de pH, contaminação microbiológica e atividade enzimática (método de coagulação do leite) foram realizadas durante o período de estocagem. Os resultados mostraram que aspectos organolépticos e pH não são guias confiáveis para monitorar as variações de atividade enzimática nas soluções. Não houve problemas em relação à contaminação microbiológica das soluções durante o período de avaliação. Ambientes de estocagem com temperaturas mais baixas conseguem manter elevadas as atividades enzimáticas das soluções. Não se observou aumento proporcional entre a atividade enzimática máxima das soluções sem adjuvantes e a concentração de papaína presente nas formulações. Inicialmente as soluções de papaína sem adjuvantes exibiram de três a cinco vezes maiores suas atividades enzimáticas, mas houve rápido decaimento. Deste modo, deve-se utilizá-las nos curativos, na forma de preparações extemporâneas. Por outro lado, as atividades enzimáticas das soluções com adjuvantes se mantem por maior período, após preparo.
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