AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE SOLUÇÕES DE PAPAÍNA UTILIZADAS NO DESBRIDAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS

Autores

  • Júlio Cézar Borella Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Curso de Ciências Farmacêuticas. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil Laboratório de Manipulação Farmacêutica da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Rua Campos Salles, n. 1297, CEP: 14015-110. Ribeirão Preto – Brasil
  • Renata Filliettaz Simões Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil
  • Robison Leandro Aparecido Puga Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil
  • Marise C. Bastos Stevanato Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v28.e3.a2016.pp179-184

Palavras-chave:

papaína, produção de medicamentos, controle da qualidade, análise microbiológica, estabilidade enzimática.

Resumo

Soluções de papaína (2% m/v, 6% m/v e 10% m/v), utilizadas no desbridamento e cicatrização de feridas, foram preparadas sem e com adjuvantes farmacotécnicos (propilenoglicol, EDTA dissódico e metilparabeno) e foram estocadas em ambientes com diferentes temperaturas (5-10ºC e 30-35oC). Análises organolépticas, de pH, contaminação microbiológica e atividade enzimática (método de coagulação do leite) foram realizadas durante o período de estocagem. Os resultados mostraram que aspectos organolépticos e pH não são guias confiáveis para monitorar as variações de atividade enzimática nas soluções. Não houve problemas em relação à contaminação microbiológica das soluções durante o período de avaliação. Ambientes de estocagem com temperaturas mais baixas conseguem manter elevadas as atividades enzimáticas das soluções. Não se observou aumento proporcional entre a atividade enzimática máxima das soluções sem adjuvantes e a concentração de papaína presente nas formulações. Inicialmente as soluções de papaína sem adjuvantes exibiram de três a cinco vezes maiores suas atividades enzimáticas, mas houve rápido decaimento. Deste modo, deve-se utilizá-las nos curativos, na forma de preparações extemporâneas. Por outro lado, as atividades enzimáticas das soluções com adjuvantes se mantem por maior período, após preparo.

Biografia do Autor

Júlio Cézar Borella, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Curso de Ciências Farmacêuticas. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil Laboratório de Manipulação Farmacêutica da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Rua Campos Salles, n. 1297, CEP: 14015-110. Ribeirão Preto – Brasil

Professor das disciplinas de "Farmacognosia e Fitoterápicos" e "Química Farmacêutica e Planejamento de Fármacos" do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto

Responsável técnico do Laboratório de Manipulação Farmacêutica da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

 

Renata Filliettaz Simões, Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil

Graduanda do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto

Robison Leandro Aparecido Puga, Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil

Graduando do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto

Marise C. Bastos Stevanato, Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto. Av. Costabile Romano, n. 2201, CEP: 14096-380. Ribeirão Preto - Brasil

Coordenadora do Curso de ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto

Professora das disciplinas de "Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Farmacêuticos, Cosméticos e Alimentíceos" e "Tecnologia de Fermentação e Enzimologia"  do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto

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Publicado

2016-09-30

Como Citar

Borella, J. C., Simões, R. F., Puga, R. L. A., & Stevanato, M. C. B. (2016). AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE SOLUÇÕES DE PAPAÍNA UTILIZADAS NO DESBRIDAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 28(3), 179–184. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v28.e3.a2016.pp179-184

Edição

Seção

Artigo Original