ESTUDO DAS PRESCRIÇÕES DE PSICOTRÓPICOS EM UMA FARMÁCIA DA CIDADE DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp27-33Palavras-chave:
prescrições, psicofármacos, farmácia.Resumo
O presente estudo teve como finalidade traçar o perfil das prescrições de psicotrópicos em farmácia comunitária no município de Sobral, CE. Para elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa de campo quantitativa, que teve como instrumento as notificações dos receituários coletados no período de janeiro a junho de 2014, onde foram analisadas 1.637 notificações de receitas, observando os seguintes aspectos: tipo de receituário, classe terapêutica que apresentava maior dispensação, gênero do paciente, especialidade médica que mais prescreveu psicotrópicos, a tipologia mais prescrita de medicamento psicotrópico, e preenchimento correto das notificações de receitas pelos profissionais de saúde. Os principais erros observados foram: nome do medicamento em desacordo com a DCB (Denominação
Comum Brasileira) em 79% das prescrições. O gênero que mais fez uso desse tipo de fármaco foi o feminino (65%).
A notificação de receita mais numerosa foi da classe C1 (52%). A classe de medicamento mais prescrita foi de antidepressivos (32,13%). Os medicamentos de referência foram os mais prescritos (71%). A especialidade médica que mais prescreveu foi Clínica Geral (38,76%). Os resultados expõem a fragilidade no processo de prescrição e dispensação dos medicamentos psicotrópicos, além de evidenciar o despreparo dos profissionais de saúde, que prescrevem os medicamentos e os dispensam, revelando muitas vezes irresponsabilidade no exercício de sua atividade profissional.
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