INFLUÊNCIA DO GÊNERO EM ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS

Autores

  • José Wellithom Viturino da Silva Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.
  • Rafael Ferreira de Lima Departamento de Farmácia - Centro Universitário Maurício de Nassau. Rua Joaquim Nabuco, 615, Graças - Recife-PE, Brasil. CEP: 50010-480
  • Ana Rosa Brissant de Andrade Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.
  • Juliana Kishishita Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.
  • Leila Bastos Leal Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.
  • Giovana Damasceno Sousa Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp61-67

Palavras-chave:

bioequivalência, metildopa, diazepam, butilbrometo de escopolamina

Resumo

As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do gênero na bioequivalência de três medicamentos testes na forma de comprimido revestido: Metildopa 500 mg, Diazepam 10 mg e Butilbrometo de Escopolamina 10mg. Para tanto, os parâmetros farmacocinéticos que determinam a bioequivalência, ASC0-t, ASC0-∞ e Cmáx, foram recalculados considerando os gêneros em separado. Os estudos do Diazepam e Escopolamina foram bioequivalentes para ambos os sexos, mas bioinequivalentes quando considerado apenas o sexo feminino. O estudo de bioequivalência da Metildopa não foi bioequivalente para ambos os sexos e nem para os sexos em separado. Assim, faz se necessário ampliar as discussões sobre a forma de analisar e definir a bioequivalência de medicamentos a fim de garantir a eficiência e segurança dos tratamentos para ambos os sexos.

Biografia do Autor

Giovana Damasceno Sousa, Departamento de Ciências Farmacêuticas- Universidade Federal de Pernambuco. Av Prof Artur de Sá, s/n, 50740-520, Cidade Universitária, Recife-PE, Brasil.

Doutora  em Ciências Farmacêuticas pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCF/UFPE), pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento Farmacêutico e Cosmético (NUDFAC/UFPE) e Gerente da Garantia da Qualidade do Centro de Biodisponibilidade/Bioequivalência (CBIO - NUDFAC/UFPE). Tem experiência em garantia da qualidade, desenvolvimento farmacotécnico de novos produtos, desenvolvimento e validação de métodos analíticos, técnicas de avaliação da permeação cutânea, controle de qualidade e avaliação da estabilidade de produtos farmacêuticos e cosméticos.

Downloads

Publicado

2017-04-03

Como Citar

da Silva, J. W. V., de Lima, R. F., de Andrade, A. R. B., Kishishita, J., Leal, L. B., & Sousa, G. D. (2017). INFLUÊNCIA DO GÊNERO EM ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 29(1), 61–67. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp61-67

Edição

Seção

Artigo Original