INFLUÊNCIA DO GÊNERO EM ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp61-67Palavras-chave:
bioequivalência, metildopa, diazepam, butilbrometo de escopolaminaResumo
As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do gênero na bioequivalência de três medicamentos testes na forma de comprimido revestido: Metildopa 500 mg, Diazepam 10 mg e Butilbrometo de Escopolamina 10mg. Para tanto, os parâmetros farmacocinéticos que determinam a bioequivalência, ASC0-t, ASC0-∞ e Cmáx, foram recalculados considerando os gêneros em separado. Os estudos do Diazepam e Escopolamina foram bioequivalentes para ambos os sexos, mas bioinequivalentes quando considerado apenas o sexo feminino. O estudo de bioequivalência da Metildopa não foi bioequivalente para ambos os sexos e nem para os sexos em separado. Assim, faz se necessário ampliar as discussões sobre a forma de analisar e definir a bioequivalência de medicamentos a fim de garantir a eficiência e segurança dos tratamentos para ambos os sexos.Downloads
Publicado
2017-04-03
Como Citar
da Silva, J. W. V., de Lima, R. F., de Andrade, A. R. B., Kishishita, J., Leal, L. B., & Sousa, G. D. (2017). INFLUÊNCIA DO GÊNERO EM ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA DE MEDICAMENTOS. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 29(1), 61–67. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp61-67
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