SEGURANÇA DO PACIENTE: REPRESENTAÇÃO SOCIAL PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ÂMBITO HOSPITALAR

Autores

  • Maria da Glória Nascimento Atanázio Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180 – Natal – RN, Brasil.
  • Ana Isa Dantas de Medeiros Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180 – Natal – RN, Brasil.
  • Kelienny de Meneses Sousa Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Senador Salgado Filho, s/n, CEP 59078-970 – Natal – RN, Brasil.
  • Zenewton André da Silva Gama Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Senador Salgado Filho, s/n, CEP 59078-970 – Natal – RN, Brasil.
  • Almária Mariz Batista Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180 – Natal – RN, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e1.a2019.pp34-45

Palavras-chave:

segurança do paciente, serviço hospitalar, representação social

Resumo

A cultura de segurança do paciente em hospitais tem sido avaliada no Brasil com uma abordagem quantitativa a partir de questionários traduzidos de outros países, porém é necessária uma abordagem qualitativa complementar em busca de itens e dimensões peculiares do contexto nacional. Com o objetivo de apreender a representação social da cultura de segurança do paciente no âmbito hospitalar brasileiro, foi realizada uma análise de conteúdo das respostas de profissionais a uma pergunta aberta em um questionário anteriormente validado. Para análise dos dados, foi utilizado o ALCESTE, que realiza análise léxica de um conjunto de dados textuais, gerando dados e classes, que devem ser interpretados à luz do questionamento inicial. As 3 classes geradas foram infraestrutura, erros e subnotificação e processos de trabalho. Os resultados apontaram para os principais problemas e deficiências presentes nessas instituições, na visão do profissional, que abrangem desde questões gerenciais e estruturais até fatores que dizem respeito à conduta profissional. Os problemas de infraestrutura, a forte rejeição à notificação e a desvalorização do trabalho em saúde são componentes peculiares do contexto nacional que devem ser considerados em avaliações futuras da cultura de segurança. Portanto, espera-se que estas informações auxiliem gestores, pesquisadores e profissionais na avaliação e melhoria contínua da segurança do paciente em hospitais brasileiros.

Biografia do Autor

Almária Mariz Batista, Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, s/n, CEP 59010-180 – Natal – RN, Brasil.

Farmacêutica, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Docente do Departamento de Farmácia (UFRN).

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Atanázio, M. da G. N., de Medeiros, A. I. D., Sousa, K. de M., Gama, Z. A. da S., & Batista, A. M. (2019). SEGURANÇA DO PACIENTE: REPRESENTAÇÃO SOCIAL PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ÂMBITO HOSPITALAR. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 31(1), 34–45. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e1.a2019.pp34-45

Edição

Seção

Artigo Original