ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO ANTICORPO MONOCLONAL (NIVOLUMAB) UTILIZANDO A VIA PD-1 NO TRATAMENTO ANTITUMORAL DO LINFOMA DE HODGKIN
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e1.a2019.pp13-19Palavras-chave:
Linfoma de Hodgkin, Nivolumab, anticorpo monoclonal, via PD-1/PDL-1Resumo
A doença de Hodgkin, mais comumente chamada de Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete os gânglios do sistema linfático, nos quais se encontram células de defesa do organismo. O linfoma de Hodgkin (LH) possui as células de Reed-Sternberg (RS), portadoras de tolerância imunológica, capazes de evitar o reconhecimento do sistema imunológico, uma vez que apresentam um estado de não-reatividade específica, o que resulta em ausência de resposta a antígenos do próprio organismo. Acredita-se que a capacidade das células tumorais de evitar a ação do sistema imunológico é decorrente da super-expressão do gene 9p24, aumentando assim a codificação da proteína PD-L1, que interage com o receptor PD-1 nos linfócitos T, promovendo um sinal de imunossupressão, o que permite que a célula tumoral não seja atingida pelo linfócito T. O Nivolumab, aprovado pela FDA em 2014 e pela Anvisa em 2018, faz parte de uma classe de medicamentos direcionados à liberação de pontos de controle do sistema imunológico que regulam a resposta antitumoral. Esse fármaco atua na inibição de receptor PD-1 nos linfócitos T, bloqueando a interação deste com as proteínas PD-L1 e PD-L2. Dessa forma, esta pesquisa trata-se de uma revisão descritiva da literatura e teve por objetivo reunir informações publicadas relacionadas ao uso de imunoterapia com Nivolumab, a fim de identificar suas ações farmacológicas, bem como os efeitos adversos mais frequentes produzidos por esse fármaco. A partir desse levantamento concluiu-se que a terapia com Nivolumab é promissora, uma vez que há inúmeros relatos de casos de remissão do tumor com menos efeitos colaterais quando comparados à terapia clássica.
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