AVALIAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA EM ESTABELECIMENTOS DE APLICAÇÃO DE MAQUIAGEM

Autores

  • Vanessa Cavanus Foppa Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES Avenida Avelino Talini, 171 - Bairro Universitário, Lajeado - Rio Grande do Sul, CEP 95914-014
  • Matias Tiecher Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Avenida Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha, Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90040-060
  • Renata Vidor Contri Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES Avenida Avelino Talini, 171 - Bairro Universitário, Lajeado - Rio Grande do Sul, CEP 95914-014

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e3.a2018.pp178-184

Palavras-chave:

biossegurança, maquiagem, contaminação.

Resumo

O uso compartilhado de instrumentos em procedimentos estéticos pode resultar na contaminação tanto dos utensílios, quanto do cosmético que será utilizado em sua embalagem original, podendo ser fonte de transmissão de doenças. Este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de informação que as maquiadoras possuem, utilizando a aplicação de um questionário, com relação às medidas de biossegurança inerentes às atividades realizadas, e também determinar a presença ou ausência de bactérias patogênicas em artigos utilizados em procedimentos de maquiagem, correlacionando os resultados encontrados com as respostas do questionário. Cinco estabelecimentos prestadores de serviços de maquiagem participaram da pesquisa, sendo que cada um forneceu dois artigos para aplicação de maquiagem, para tentativa de isolamento das bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Além disso, cada estabelecimento apresentou um profissional maquiador para responder ao questionário com perguntas envolvendo biossegurança. Não houve crescimento das bactérias pesquisadas nas amostras analisadas; porém, uma delas apresentou desenvolvimento de colônias compatíveis com Staphylococcus epidermidis. Com relação ao questionário, algumas respostas dos profissionais apontaram não conformidades com a legislação, como a falta do uso de EPI, a falta de um local específico para limpeza do material, e a ausência do detergente enzimático na limpeza dos artigos de maquiagem, o que indica maior risco de contaminação. Não foram encontradas as bactérias de interesse nos artigos de maquiagem, apesar dos profissionais dos estabelecimentos responderem que não cumprem algumas medidas de biossegurança. Contudo, não está descartada a possibilidade de haver outras bactérias ou fungos potencialmente patogênicos presentes no material utilizado nos procedimentos.

Biografia do Autor

Vanessa Cavanus Foppa, Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES Avenida Avelino Talini, 171 - Bairro Universitário, Lajeado - Rio Grande do Sul, CEP 95914-014

Possui graduação em Farmácia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente trabalha como  fiscal de ações em saúde - Secretaria Municipal de Saúde do Município de Guaporé. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Vigilância Sanitária. É especialista em Controle de Infecção em Serviços de Saúde, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e está concluindo a Especialização em Farmácia Estética pela Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES).

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Publicado

2018-12-05

Como Citar

Foppa, V. C., Tiecher, M., & Contri, R. V. (2018). AVALIAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA EM ESTABELECIMENTOS DE APLICAÇÃO DE MAQUIAGEM. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 30(3), 178–184. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e3.a2018.pp178-184

Edição

Seção

Artigo Original