ANÁLISE CRÍTICA SOBRE EDULCORANTES E FLAVORIZANTES EMPREGADOS NA CORREÇÃO SENSORIAL DE EXTRATOS DE CANNABIS PARA USO PEDIÁTRICO

Autores

  • Andressa de Souza Duarte Discente do curso de graduação em Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Carla da Silva Carneiro Docente do Departamento de Produtos Naturais e Alimentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Virgínia Martins Carvalho Docente do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e4.a2018.pp230-241

Palavras-chave:

canabidiol, epilepsia infantil, tratamento, palatabilidade

Resumo

O tratamento terapêutico com extratos de cannabis representa, por vezes, a única alternativa no controle da epilepsia refratária infantil. Cannabis sativa é uma planta proibida no Brasil, mas a importação de extratos de cannabis foi autorizada para uso médico em 2015. Entretanto, estas formulações não são específicas para uso infantil comprometendo a adesão ao tratamento devido à palatabilidade. Este estudo objetivou realizar uma análise crítica dos edulcorantes e flavorizantes usados na formulações de extratos de cannabis registrados como suplementos alimentares e empregados no Brasil no controle de epilepsia refratária na população pediátrica. Foram estudadas as composições dos extratos disponíveis no mercado e realizadas buscas em bases de dados e sites de agências reguladoras. Dentre as alternativas disponíveis no mercado, apenas uma estava adequada, porque, incorporava um flavorizante de elevada aceitação, além de glicerina, que mascara o sabor desagradável do óleo de cânhamo. Foram sugeridas formulações sem restrições ao tipo de óleo incorporado, ausentes de edulcorantes e com pelo menos uma estratégia de mascaramento de sabor, como a incorporação de glicerina ou a incorporação de flavorizantes. Estas propostas podem guiar a elaboração de extratos que aumentem a adesão infantil a terapia.

Biografia do Autor

Andressa de Souza Duarte, Discente do curso de graduação em Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Discente do curso de Graduação em Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

 

Carla da Silva Carneiro, Docente do Departamento de Produtos Naturais e Alimentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Professora Adjunta do Departamento de Produtos Naturais e Alimentos da Faculdade de Farmácia da UFRJ. Mestre, Doutora e Pós-Doutora pela Universidade Federal Fluminense

Virgínia Martins Carvalho, Docente do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, CEP:21941-902, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Professora Adjunta do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da UFRJ. Mestre, Doutora e Pós-Doutora em Toxicologia pela Universidade de São Paulo

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Duarte, A. de S., Carneiro, C. da S., & Martins Carvalho, V. (2018). ANÁLISE CRÍTICA SOBRE EDULCORANTES E FLAVORIZANTES EMPREGADOS NA CORREÇÃO SENSORIAL DE EXTRATOS DE CANNABIS PARA USO PEDIÁTRICO. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 30(4), 230–241. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e4.a2018.pp230-241

Edição

Seção

Artigo Original