CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO DE HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL

Autores

  • Thamires Barboza da Silva Faculdade de Farmácia - Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Avenida Farroupilha, 8001 – Bairro São José - CEP 92425-020 – Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Stella Pegoraro Alves-Zarpelon Programa de Pós Graduação em Assistência Farmacêutica (PPGASFAR) Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Rua São Luís, 150 – Bairro Santana – CEP 90620-1700 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • João Victor Laureano Faculdade de Farmácia - Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Avenida Farroupilha, 8001 – Bairro São José - CEP 92425-020 – Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e2.a2021.pp158-166

Palavras-chave:

segurança do paciente, reconciliação de medicamentos, erros de medicação, interações medicamentosas

Resumo

Uma das estratégias utilizadas para melhoria da segurança do paciente, principalmente na identificação e prevenção de eventos adversos relacionados a medicamentos, é a conciliação medicamentosa. A identificação de discrepâncias entre os medicamentos em uso pelo paciente antes da admissão hospitalar e os medicamentos prescritos durante a internação evitam danos que podem ser permanentes e promovem a segurança do paciente. O objetivo do estudo foi identificar, utilizando da conciliação medicamentosa, possíveis discrepâncias e interações medicamentosas em pacientes internados em unidade clínica de um hospital público do Sul do Brasil, por meio de um estudo transversal, de caráter descritivo e prospectivo, no qual os pacientes foram entrevistados sobre os medicamentos em uso antes da internação e comparando com o que foi prescrito. A maioria dos pacientes era homens, idosos e com doenças cardiovasculares como doença de base. Dos 50 entrevistados, 94% apresentaram ao menos uma discrepância. Dos 153 medicamentos discrepantes, 66,7% foram classificados como discrepâncias intencionais e 33,3% como discrepâncias não intencionais. Os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular foram os mais frequentes, nas discrepâncias e nas possíveis interações medicamentosas. Os pacientes polimedicados foram os que apresentaram número maior de possíveis interações medicamentosas. A identificação dessas discrepâncias demonstrou a importância da realização da conciliação medicamentosa e da intervenção do farmacêutico na prevenção de eventos adversos relacionados a medicamentos.

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

Barboza da Silva, T., Pegoraro Alves-Zarpelon, S., & Laureano, J. V. (2021). CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO DE HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 33(2), 158–166. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e2.a2021.pp158-166

Edição

Seção

Artigo Original