TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA ABORDAGEM SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O ACESSO À SOCIEDADE

Autores

  • Maria Aparecida Nicoletti Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Farmácia. Avenida Professor Lineu Prestes, 580, CEP 05508-900. São Paulo, SP, Brasil.
  • Fernanda Ramaglia Honda Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Farmácia. Avenida Professor Lineu Prestes, 580, CEP 05508-900. São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e2.a2021.pp117-130

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista, Políticas Públicas, Sistema Único de Saúde

Resumo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de condições caracterizadas por algum grau de dificuldade no convívio social, na comunicação verbal e não verbal e interesses específicos por algumas atividades realizadas de forma repetitiva. Essas características surgem ainda na infância, tendem a continuar na adolescência e permanecem quando o indivíduo se torna adulto. Devido à sua capacidade de gerar dificuldades ao indivíduo, é preciso avaliar o que a sociedade brasileira, entre outras, está fazendo para facilitar a rotina dessas pessoas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi buscar por políticas públicas nacionais e internacionais relacionados ao TEA. Assim, foi realizada a revisão de leis nacionais e internacionais e consulta de artigos nas bases de dados, como SciELO, PubMed, Web of Science e Science Direct. Em todos os países pesquisados, há o que se evoluir em relação as políticas, bem como a disponibilização de informações aos cidadãos. Ainda, embora o farmacêutico não seja um profissional diretamente relacionado ao tratamento desses pacientes, o primeiro contato da família com uma criança com TEA pode-se dar nas farmácias e/ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo Brasil, sendo o contato com o médico de acesso mais demorado, devido à complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, o farmacêutico precisa estar preparado para aconselhar a família e identificar sinais do TEA na criança. Também é de responsabilidade do farmacêutico integrar um grupo multiprofissional, a fim de elaborar um plano terapêutico para o paciente, avaliar todos os riscos e minimizar seus sintomas. 

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

Nicoletti, M. A., & Honda, F. R. (2021). TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA ABORDAGEM SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O ACESSO À SOCIEDADE. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 33(2), 117–130. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e2.a2021.pp117-130

Edição

Seção

Artigo de Revisão