TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA ABORDAGEM SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O ACESSO À SOCIEDADE
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e2.a2021.pp117-130Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Políticas Públicas, Sistema Único de SaúdeResumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de condições caracterizadas por algum grau de dificuldade no convívio social, na comunicação verbal e não verbal e interesses específicos por algumas atividades realizadas de forma repetitiva. Essas características surgem ainda na infância, tendem a continuar na adolescência e permanecem quando o indivíduo se torna adulto. Devido à sua capacidade de gerar dificuldades ao indivíduo, é preciso avaliar o que a sociedade brasileira, entre outras, está fazendo para facilitar a rotina dessas pessoas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi buscar por políticas públicas nacionais e internacionais relacionados ao TEA. Assim, foi realizada a revisão de leis nacionais e internacionais e consulta de artigos nas bases de dados, como SciELO, PubMed, Web of Science e Science Direct. Em todos os países pesquisados, há o que se evoluir em relação as políticas, bem como a disponibilização de informações aos cidadãos. Ainda, embora o farmacêutico não seja um profissional diretamente relacionado ao tratamento desses pacientes, o primeiro contato da família com uma criança com TEA pode-se dar nas farmácias e/ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo Brasil, sendo o contato com o médico de acesso mais demorado, devido à complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, o farmacêutico precisa estar preparado para aconselhar a família e identificar sinais do TEA na criança. Também é de responsabilidade do farmacêutico integrar um grupo multiprofissional, a fim de elaborar um plano terapêutico para o paciente, avaliar todos os riscos e minimizar seus sintomas.
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