AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE MELALEUCA ALTERNIFOLIA CHEEL SOBRE ISOLADO CLÍNICO DE CANDIDA ALBICANS

Autores

  • Elisa Castellani Savani Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.
  • Carolina Pasquini Praxedes Salvi Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. R. Tessália Vieira de Camargo, 126 - Cidade Universitária, Campinas - SP, Brasil. CEP 13083-887.
  • Adriana de Melo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.
  • Ademir Salvi Júnior Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e3.a2021.pp276-282

Palavras-chave:

testes de sensibilidade a antimicrobianos por disco-difusão, melaleuca, óleo de melaleuca, antifúngicos, candida albicans, fitoterapia.

Resumo

As leveduras do gênero Candida têm grande importância pela alta frequência com que colonizam e infectam o hospedeiro humano, sendo a espécie C. albicans a mais comum. A busca por produtos naturais que apresentem uma ação antifúngica eficiente frente a microrganismos se mostra uma alternativa para o controle de infecções. O óleo essencial de Melaleuca alternifolia Cheel (Myrtaceae) possui comprovada ação antimicrobiana contra bactérias e fungos, e tem sido apontado como uma opção para o tratamento de infecções fúngicas causadas pelo gênero Candida. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade antifúngica, em diferentes concentrações, do óleo essencial comercial de M. alternifolia contra cepa de isolado clínico da espécie C. albicans. Para a avaliação da atividade antifúngica foram utilizadas concentrações de 5 a 100% do óleo essencial puro de M. alternifólia em testes de sensibilidade a antimicrobianos por discodifusão, segundo norma estabelecida pelo Clinical and Laboratory Standards Institute, com modificações. De acordo com os resultados obtidos, o óleo essencial apresentou atividade, inibindo o crescimento do microrganismo, com a formação de halo de inibição a partir da concentração de 25%, com variação dos halos de 3 a 17 mm. Dessa forma, pode-se dizer que a cepa do isolado clínico avaliada apresentou  sensibilidade ao óleo essencial de M. alternifolia, o que demonstra potencial antimicrobiano do óleo estudado, despertando grande interesse  farmacêutico.

Biografia do Autor

Elisa Castellani Savani, Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.

Farmacêutica.

Carolina Pasquini Praxedes Salvi, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. R. Tessália Vieira de Camargo, 126 - Cidade Universitária, Campinas - SP, Brasil. CEP 13083-887.

Fisioterapêuta. Especialista em Ergonomia e Mestre em Ciências.

Adriana de Melo, Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.

Bióloga. Doutora em Farmacologia. Professora titular do curso de Farmácia do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal

Ademir Salvi Júnior, Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal. Av. Hélio Vergueiro Leite, s/n - Jardim Universitário. Espírito Santo do Pinhal - SP, Brasil. CEP 13.990-000.

Farmacêutico. Doutor em Ciências Farmacêuticas na área de Farmacognosia. Professor titular do curso de Farmácia do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UniPinhal.

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Publicado

2021-10-05

Como Citar

Savani, E. C., Salvi, C. P. P., Melo, A. de, & Salvi Júnior, A. (2021). AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE MELALEUCA ALTERNIFOLIA CHEEL SOBRE ISOLADO CLÍNICO DE CANDIDA ALBICANS. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 33(3), 276–282. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e3.a2021.pp276-282

Edição

Seção

Artigo Original