USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS POR ACADÊMICOS DE UMA UNIVERSIDADE EM ANANINDEUA, PARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e4.a2023.pp514-524Palavras-chave:
Anti-inflamatórios não esteroidais, Automedicação, Efeitos Colaterais, Reações Adversas Relacionados a MedicamentosResumo
Este estudo objetivou investigar o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) entre acadêmicos de uma universidade em Ananindeua, Pará, Brasil. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma pesquisa descritiva-observacional de abordagem quantitativa, com aplicação de formulário. A amostra de estudo foi composta por 101 estudantes devidamente matriculados em cursos oferecidos pela universidade, de todos os gêneros, com idade a partir de 18 anos, que usam ou já tenham usado algum anti-inflamatório não esteroidal. Foi adotado como instrumento de coleta de dados um formulário semiestruturado, composto por 14 questões. Os dados coletados foram transferidos e organizados em planilhas do software Excel, para análise descritiva dos resultados obtidos. Para avaliar a existência de reações adversas foi usado o algoritmo de Naranjo e colaboradores (1981). Os resultados apresentaram que 55% e 27% dos universitários costumam usar AINE para tratar dor de garganta e dor muscular, sendo o Nimesulida mais consumido sem receita médica. Além disso, descobriu-se que a automedicação é mais recorrente entre alunas (77%), da área de biológicas (67%) e com idade entre 18 e 29 anos (57%). Por fim, o uso indevido de AINE entre os estudantes avaliados é evidente e esses resultados podem ser usados como alicerce para medidas de conscientização sobre os riscos da automedicação, em particular com anti-inflamatórios.
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