MICROBEAUTY: ASSOCIAÇÃO ENTRE A MICROBIOTA DA PELE E O USO DE COSMÉTICOS

Autores

  • Camila Santos Póvoa Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, Laboratório de Microbiologia e Imunologia Clínica, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0283-1775
  • Samyra Mara Coelho Caxito Universidade de Brasília, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4266-2964
  • Fabiana Brandão Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, Laboratório de Microbiologia e Imunologia Clínica, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil. . http://orcid.org/0000-0001-8358-8062

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e2.a2023.pp120-132

Palavras-chave:

cosméticos, disbiose, microbiota,

Resumo

A microbiota da pele humana desempenha um papel fundamental no equilíbrio e manutenção da saúde da pele. Estudos farmacêuticos recentes têm se concentrado nesse tópico. Embora a relação entre microbiota e cosméticos ainda seja recente, os dados disponíveis sugerem que os compostos nos cosméticos podem interferir no microecossistema da pele. Assim, este estudo teve como objetivo investigar os possíveis impactos do uso de cosméticos na microbiota da pele. Esta pesquisa foi uma revisão integrativa baseada no modelo PRISMA, que analisou e compilou dados em um fluxograma de acordo com critérios especificados. A coleta de artigos foi realizada no segundo semestre de 2022, de outubro a dezembro. A análise dos artigos incluídos revelou que os cosméticos podem ter um efeito negativo na microbiota da pele, uma vez que muitos ingredientes podem estender seus efeitos por dias, perturbando o microecossistema e alterando a diversidade molecular e bacteriana, muitas vezes causando disbiose. Portanto, o desafio da indústria de cosméticos está em torno do desenvolvimento ou seleção de ingredientes funcionais e ativos para criar produtos inócuos para a microbiota comensal.

Biografia do Autor

Camila Santos Póvoa, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, Laboratório de Microbiologia e Imunologia Clínica, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil.

Graduanda curso de Farmácia pela Universidade de Brasília (UnB). 

Samyra Mara Coelho Caxito, Universidade de Brasília, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil.

Universidade de Brasília, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil.

Fabiana Brandão, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, Laboratório de Microbiologia e Imunologia Clínica, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, 70910-900, Brasil. .

Professora Adjunto do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB)

Vice-chefe do Laboratório de Microbiologia e Imunologia Clínica - LabMIC

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Publicado

2023-07-03

Como Citar

Póvoa, C. S., Coelho Caxito, S. M., & Brandão, F. (2023). MICROBEAUTY: ASSOCIAÇÃO ENTRE A MICROBIOTA DA PELE E O USO DE COSMÉTICOS. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 35(2), 120–132. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e2.a2023.pp120-132

Edição

Seção

Artigo de Revisão