ESTUDO DA FARMACOTERAPIA DA DOR EM PACIENTES PÓS-CIRÚRGICOS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Autores

  • Vladimir Antonini Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica, Setor de Ciências da Saúde; Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná.
  • Elizabeth Tambara Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica, Setor de Ciências da Saúde; Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná.
  • Marcelo Martins Baviera Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Paraná.
  • Carolina Rizzoni Silveira Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Paraná.
  • Eduardo Dias de Souza Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e2.a2013.pp88-95

Palavras-chave:

Dor Pós-operatória, Analgesia, Analgésicos, Anestesia, Anestésicos, Dor Aguda

Resumo

A dor pós-operatória é uma dor aguda de difícil controle efetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar, comparativamente com a literatura internacional, a incidência de dor pós-operatória nos pacientes submetidos a operações do aparelho digestivo, tratados com os analgésicos e anti-inflamatórios padronizados no Hospital de Clínicas da UFPR. Cem pacientes de ambos os sexos, com idade entre 19 e 65 anos, foram acompanhados desde a Unidade de Recuperação Pós-Anestésica Imediata até a alta hospitalar, ou até 72 horas após a cirurgia, através de ensaio duplamente encoberto com perguntas verbais sobre a presença e a intensidade da dor. Foi comparado o índice de dor dos pacientes que receberam dipirona e dipirona associada a cetoprofeno ou dipirona associada a tramadol ou dipirona associada a cetoprofeno e tramadol nos momentos determinados. De 91 pacientes analisados na Unidade de Recuperação Pós-anestésica Imediata, 33 reportaram dor. Entre os 93 pacientes observados desde o retorno à unidade de internação até a primeira administração de medicação do dia seguinte, 30 apresentaram dor. No primeiro dia do período pós operatório, 93 pacientes foram acompanhados, sendo encontrados 24 pacientes com dor. No segundo dia, de 37 pacientes internados, 11 continuavam com dor. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes que receberam dipirona isolada ou associada a outros medicamentos. O presente estudo demonstrou que a incidência de dor aguda contínua pós-operatória nos pacientes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná tratados com os analgésicos e antiinflamatórios padronizados foi de trinta por cento, margem mínima indicada na literatura internacional.

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Publicado

2013-08-08

Como Citar

Antonini, V., Tambara, E., Baviera, M. M., Silveira, C. R., & Souza, E. D. de. (2013). ESTUDO DA FARMACOTERAPIA DA DOR EM PACIENTES PÓS-CIRÚRGICOS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 25(2), 88–95. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e2.a2013.pp88-95

Edição

Seção

Artigo Original