RISCO DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS COM BAIXOS NÍVEIS DE FERRITINA

Autores

  • Renata Gonçalves de CASTRO Faculdade de Biomedicina, Universidade José do Rosário Vellano, Belo Horizonte, Brasil.
  • José Abreu MARTINS-JÚNIOR Faculdade de Biomedicina, Universidade José do Rosário Vellano, Belo Horizonte, Brasil.
  • Luciana Moreira LIMA Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e3.a2013.pp138-142

Palavras-chave:

anemia ferropriva, crianças, ferritin

Resumo

Em crianças pré-escolares a anemia ferropriva pode comprometer a capacidade de aprendizagem, além de produzir efeitos comportamentais como a falta de atenção, fadiga e cansaço que podem levar ao baixo rendimento escolar. O objetivo deste estudo foi verificar o número de crianças de 02 a 06 anos que realizaram as dosagens de ferritina, ferro sérico e hemograma, com suspeita de
anemia ferropriva, num laboratório clínico, no primeiro semestre de 2011, buscando avaliar os resultados dos referidos exames e estabelecer a prevalência de anemia ferropriva nos indivíduos estudados. Foi conduzido um estudo observacional descritivo do tipo transversal. Através do software SADIG-BI, utilizado para
gerenciamento de dados, foram selecionadas 363 crianças de 02 a 06 anos que realizaram os exames ferritina, ferro sérico e hemograma no período de 01/01/2011 a 31/07/2011. As crianças do sexo masculino apresentaram níveis plasmáticos de ferritina significativamente mais baixos quando comparadas com as crianças do sexo feminino (p<0,05). Com relação aos parâmetros ferro
sérico e hemoglobina, não foram observadas diferenças significativas entre os participantes dos dois sexos. Das 363 crianças estudadas, 9 (2,5%) apresentavam anemia ferropriva (Hb ≤11,0 g/dL e Ferritina ≤12 ng/mL). Foi observada uma baixa prevalência de anemia ferropriva nas crianças estudadas. O achado mais importante deste estudo foi o risco quase cinco vezes maior do
desenvolvimento de anemia ferropriva em crianças que apresentaram níveis plasmáticos de ferritina menores ou iguais a 12 ng/mL, sugerindo que este valor pode ser considerado o melhor ponto de corte para a população estudada.

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Publicado

2013-09-30

Como Citar

CASTRO, R. G. de, MARTINS-JÚNIOR, J. A., & LIMA, L. M. (2013). RISCO DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS COM BAIXOS NÍVEIS DE FERRITINA. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 25(3), 138–142. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e3.a2013.pp138-142

Edição

Seção

Artigo Original