ESTUDO DE POTENCIAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES HIPERTENSOS
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e2.a2015.pp117-125Palavras-chave:
atenção farmacêutica, hipertensão, interações medicamentosasResumo
Hipertensão arterial é uma elevação crônica da pressão arterial sistólica e diastólica e é provavelmente a doença crônica mais comum nos dias de hoje. Os portadores desse agravo necessitam de atenção especial, uma vez que muitos fazem uso de associação de medicamentos, aumentando assim o risco de interações medicamentosas. O objetivo do trabalho foi verificar potenciais interações medicamentosas com anti-hipertensivos em usuários hipertensos de uma estratégia de saúde da família, em São Luís. MA. Foi realizado um estudo quantitativo observacional de corte transversal com 60 hipertensos do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (SIS-HIPERDIA), vinculado a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de São Luís, MA. A população estudada foi predominantemente do sexo feminino (71,67%), de cor parda (46,66%), com ensino fundamental incompleto (55%) e renda familiar de até meio salário mínimo (65%). Foram observadas 70 potenciais interações medicamentosas, onde destacaram-se as interações moderadas (84,28%). As classes terapêuticas mais frequentemente envolvidas foram os anti-inflamatórios e as associações mais frequentes ocorreram entre ácido acetilsalicílico com losartana e hidroclorotiazida com captopril. Os resultados mostraram alta prevalência de potenciais interações medicamentosas na população estudada, ratificando dados encontrados na literatura. A busca do trabalho colaborativo entre prescritores e farmacêuticos deve ser constante objetivando a intensificação do processo de cuidados em saúde, o compartilhamento de conhecimentos e a integralidade do cuidado.
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