AVALIAÇÃO DO MÉTODO DE DOSEAMENTO DE INDINAVIR POR MEIO DE HPLC

Authors

  • Marcio Ferrarini Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo
  • Irene Satiko Kikuchi Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo
  • Rosa Noriko Yamamoto Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo
  • Terezinha de Jesus Andreoli Pinto Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo

Abstract

O tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida(AIDS) tem mostrado grande evolução, a partir de 1983-84, quando se deu a identificação da etiologia ser virótica. No princípio, foi utilizada a droga zidovudine e depois, uma combinação com nucleosídeos análogos, que foram desenvolvidos, em função dos nucleosídeos naturais necessários à replicação dos vírus. Recentemente, tem sido aplicada aos pacientes uma combinação de drogas que têm como alvo a protease do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A introdução dos inibidores de protease do HIV foi feita, a partir de 1996, para uso em combinação com os inibidores da transcriptase reversa do vírus e os compostos foram desenvolvidos por meio da técnica de modelagem molecular, baseando-se na estrutura cristalina da protease do vírus. Os inibidores de protease são moléculas grandes e lipofílicas, sendo metabolizados e eliminados do organismo, principalmente pela ação da isoenzima CYP3A4 do citocromoP-4502. Porém, esta enzima é responsável pela grande variabilidade entre os indivíduos e, fármacos utilizados em associações podem inibir ou induzir a inativação de uma das drogas, como é o caso do indinavir, um dos primeiros inibidores da protease. Pertencem também a este grupo osaquinavir, ritonavir e nelfinavir.

Published

2013-01-23

How to Cite

Ferrarini, M., Kikuchi, I. S., Yamamoto, R. N., & Pinto, T. de J. A. (2013). AVALIAÇÃO DO MÉTODO DE DOSEAMENTO DE INDINAVIR POR MEIO DE HPLC. Infarma - Pharmaceutical Sciences, 16(9/10), 64–68. Retrieved from https://revistas.cff.org.br/infarma/article/view/306

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