ARMAZENAMENTO CASEIRO DE MEDICAMENTOS POR USUÁRIOS RESTRITOS AO DOMICÍLIO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO CENTRO DE SAÚDE JAQUELINE I, REGIONAL NORTE, MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e4.a2017.pp328-338Palavras-chave:
armazenagem de medicamentos, pacientes domiciliares, gerenciamento de resíduos, assistência farmacêuticaResumo
Esse estudo investigou o estoque caseiro de medicamentos de todos os indivíduos restritos ao domicílio de um Centro de Saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais. As variáveis sociodemográficas e econômicas dos pacientes; o tipo de medicamento, sua validade e o local de armazenamento foram coletados por meio de um questionário. Uma análise descritiva foi realizada. Foram visitados 43 pacientes em 42 casas, com predominância de mulheres (67,44%), idosos (72,10%), com baixa renda familiar (67,42% recebiam até 3 salários mínimos). Os medicamentos mais encontrados foram para os sistemas nervoso e cardiovascular, para o metabolismo e trato alimentar. Apenas um (2,4%) lar não apresentava medicamento estocado. Do total de 14.385 doses/unidades encontradas, 12.346 (85,8%) eram de uso contínuo e 2.966 (20,6%) foram consideradas como inapropriadas para o consumo. O estoque de medicamentos encontrado coaduna com as patologias crônico-degenerativas apresentadas. O volume de unidades/doses encontradasmostrou uma diferença entre a quantidade de medicamento dispensada e a real utilização pelo paciente. Uma estratégia de controle deste volume de medicamentos pode trazer benefícios para o paciente, economia para o serviço e controle do descarte de medicamentos inapropriados para uso.
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