ALTERAÇÕES PIGMENTARES PÓS-TRATAMENTOS ESTÉTICOS EM PESSOAS DE PELE NEGRA

Autores

  • Catiane Perereira Rabello UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501
  • Juçara Francisco UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501
  • Karina Elisa Machado UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e1.a2019.pp5-12

Palavras-chave:

pele negra, discromias, tratamentos estéticos, produtos cosméticos

Resumo

A procura por tratamentos estéticos faciais destinados à pele negra (Fototipos IV, V e VI, na escala de Fitzpatrick) tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Em contraponto a esse crescimento, os procedimentos estéticos e cosméticos disponíveis no mercado, em parte, não atendem às necessidades específicas deste tipo de pele. A pele  negra apresenta características anatômicas, fisiológicas e patológicas diferentes da pele branca, que possibilitam aos tratamentos estéticos e produtos cosméticos desencadearem desordens pigmentares. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi apresentar as principais desordens pigmentares, pós-tratamentos estéticos faciais, em pessoas de pele negra. O presente estudo caracterizou-se com uma revisão bibliográfica exploratória-descritiva com abordagem qualitative. Nesse context, foram buscadas informações a respeito da pele negra, das desordens pigmentares, dos procedimentos estéticos faciais e dos produtos cosméticos. Os resultados mostraram que a discromia dérmica originada na pele negra, assim como em outros tipos de pele é, na maioria das vezes, consequência de uma resposta inflamatória, porém os fototipos elevados são mais predispostos às alterações pigmentares. Entre discromias podem ser destacados o melasma, a hiperpigmentação e a hipopigmentação pós-inflamatória. Os tratamentos citados no presente artigo (agentes despigmentantes, peelings químicos, microdermoabrasão e microagulhamento) oferecem risco de ocasionar alterações pigmentares em fototipos elevados, principalmente se a pele apresentar algum tipo de lesão prévia. Assim, mesmo com o  desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias, o mercado da Estética e Cosmética ainda precisa investir mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos destinados a esse público, considerando as particularidades deste tipo pele.

Biografia do Autor

Catiane Perereira Rabello, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501

Cosmetóloga e Esteticista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.

Juçara Francisco, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501

Cosmetóloga e Esteticista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.

Karina Elisa Machado, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005 Telefone: (48) 3332-2501

Farmacêtica graduada pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Mestre em Ciências Farmacêuticas pela mesma Universidade e Doutora em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professora do Curso de Estética e Cosmética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Florianópolis SC, nas disciplinas de Cosmetologia Básica, Cosmetologia Aplicada, Fisiologia, Cosmetologia Avançada e Trabalho de Conclusão de Curso.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Rabello, C. P., Francisco, J., & Machado, K. E. (2019). ALTERAÇÕES PIGMENTARES PÓS-TRATAMENTOS ESTÉTICOS EM PESSOAS DE PELE NEGRA. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 31(1), 5–12. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e1.a2019.pp5-12

Edição

Seção

Artigo de Revisão