ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E FARMACOEPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES HOSPITALIZADAS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO FARMACÊUTICO-CLÍNICO

Autores

  • Kaio Yuri Morimoto Universidade Estadual de Londrina. Rodovia Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380, bairro Campus Universitário, CEP 86057-970. Londrina, Paraná, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3840-3801
  • Joice Mara Cruciol Universidade Estadual de Londrina. Rodovia Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380, bairro Campus Universitário, CEP 86057-970. Londrina, Paraná, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2207-8963

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e4.a2022.pp319-327

Palavras-chave:

Formação acadêmica, Gravidez de alto risco, Interações medicamentosas, Polimedicação, Serviço de farmácia clínica

Resumo

Ainda hoje, pouco é relatado na literatura científica sobre a participação do profissional farmacêutico nas práticas clínicas e rotinas hospitalares, principalmente quando se refere à saúde da mulher. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo a descrição do perfil clínico-epidemiológico e farmacoepidemiológico de uma série de casos de mulheres hospitalizadas em um hospital de referência no norte do Paraná. Trata-se de uma série de casos clínicos atendidos e discutidos pela equipe multiprofissional em saúde da mulher no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina. Os dados foram coletados dos prontuários e durante a anamnese multiprofissional, no período de março a julho de 2021. Foram atendidas 444 mulheres e selecionadas 44 mulheres para análise e discussão. A maioria era gestante (77,3%), adultas com idade na faixa etária entre 30 e 39 anos, multíparas (94,1%), casadas (82,0%), desempregadas (54,5%), com Ensino Médio completo (43,2%), com sobrepeso ou obesidade (54,5%), com uma média de 4 diagnósticos múltiplos, com predomínio de hipertensão (31,8%) e diabetes (22,7%), e sujeitas a polifarmácia e possíveis interações medicamentos graves (25,0%) envolvendo medicamentos antidepressivos e analgésicos opióides. Dentre os medicamentos mais prescritos na prática estão a Insulina (86,4%), Dipirona (84,1%), Metoclopramida (70,5%) e Sulfato Ferroso (63,3%). De modo geral, conclui-se a importância do cuidado farmacêutico por contribuir na prevenção e redução de reações adversas medicamentosas e pela identificação de combinações inadequadas de medicamentos prescritos. Ademais, debates multiprofissionais, procedimentos de rotina, investigações prévias dos prontuários e das condutas descritas em literatura científica são capazes de coadjuvar no ensino-aprendizagem do profissional farmacêutico clínico.

Biografia do Autor

Kaio Yuri Morimoto, Universidade Estadual de Londrina. Rodovia Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380, bairro Campus Universitário, CEP 86057-970. Londrina, Paraná, Brasil.

Graduando do curso de Farmácia.

Joice Mara Cruciol, Universidade Estadual de Londrina. Rodovia Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380, bairro Campus Universitário, CEP 86057-970. Londrina, Paraná, Brasil.

Professora adjunta ao Departmaneto de Ciências Farmacênuticas/Centro de Ciências da Saúde

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

Morimoto, K. Y., & Cruciol, J. M. (2022). ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E FARMACOEPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES HOSPITALIZADAS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO FARMACÊUTICO-CLÍNICO. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 34(4), 319–327. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e4.a2022.pp319-327

Edição

Seção

Artigo Original