Cordia verbenacea DC e Mikania sp.: INTERFERÊNCIA NO ENSAIO DE CONTROLE DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v26.e2.a2014.pp111-118Palavras-chave:
guaco, erva baleeira, Escherichia coli, Candida albicans, técnicas microbiológicasResumo
Este estudo visa avaliar a contaminação microbiana de Mikania sp. (droga vegetal, tintura e xarope) e Cordia verbenacea (droga vegetal, tintura e pomada). Além disso, foi investigada a possível interferência ocasionada pelos metabólitos secundários presentes nos dois derivados vegetais. A contaminação microbiana foi determinada seguindo o método de semeadura em profundidade. O estudo da interferência no método de avaliação da qualidade microbiológica foi realizado por determinação da recuperação de microrganismos viáveis, utilizando as cepas Escherichia coli (ATCC 25922) e Candida albicans (ATCC 90028). Na avaliação da qualidade microbiológica, as folhas secas oriundas de C. verbenacea e Mikania sp. apresentaram 4,5 x 104 UFC/g e 2,08 x 104 UFC/g de bactérias, respectivamente. Em relação à tintura de C. verbenacea, foi encontrada a contagem de 3,3 x 103 UFC/mL para bolores e leveduras e 2,2 x 103 UFC/mL para bactérias. Para a pomada contendo a tintura de C. verbenacea foram encontradas 1,1 x 103 UFC/g de bactérias, e não houve crescimento de fungos. No xarope não foi observado crescimento de bactérias, bolores e leveduras em nenhuma das repetições realizadas. Quanto à atividade antimicrobiana, os produtos derivados das duas espécies mostraram inibir o crescimento das cepas de E. coli e C. albicans. Assim, a presença de metabólitos secundários com atividade antimicrobiana em C. verbenacea e Mikania sp. parece interferir na avaliação da qualidade microbiológica de produtos derivados da droga vegetal.
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