AUTOMEDICAÇÃO: ENTENDEMOS O RISCO?
Abstract
A automedicação é conceituada como a prática de ingerir substâncias de ação medicamentosa sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado (PAULO & ZANINI, 1988, OMS, 2005). Normalmente, a automedicação ocorre, quando o indivíduo tem algum sintoma doloroso e/ou patológico e decide tratar-se, sem consultar um profissional especializado. Embora sem a competência necessária para reconhecer distúrbios, avaliar sua gravidade e escolher a terapêutica mais adequada, o indivíduo determina então o medicamento a ser utilizado, seja por verificação de eficiência anterior, ou seja, por indicação de outra pessoa não habilitada, como amigos e familiares (SIMÕES & FARACHE, 1988). No Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano, cerca de 20 mil pessoas morrem, no País, vítimas da automedicação (HAAK, 1988, VILLARINO et al., 1997, CASA GRANDE et al., 2004). Nos Estados Unidos, a reação adversa pelo uso de medicamentos controlados custa mais de seis milhões de dólares anuais para o governo, apesar do controle rígido na venda dos mesmos, revelando ainda o alto custo dessa prática para este país (DOERING, 1986, STROM, 2005).Downloads
Published
2013-01-14
How to Cite
Castro, H. C., Aguiar, M. L. P. de, Geraldo, R. B., Freitas, C. C. de, Alcoforado, L. F., Santos, D. O., … Cabral, L. M. (2013). AUTOMEDICAÇÃO: ENTENDEMOS O RISCO?. Infarma - Pharmaceutical Sciences, 18(9/10), 17–20. Retrieved from https://revistas.cff.org.br/infarma/article/view/235
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