PRESCRIÇÕES DE ANTIMICROBIANOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO SERIDÓ POTIGUAR, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v31.e4.a2019.pp271-276Palavras-chave:
prescrição, antimicrobianos, Unidade Básica de SaúdeResumo
Antimicrobianos estão entre os medicamentos mais utilizados na atenção primária. Contudo, as prescrições ocorrem de forma não adequada, pondo em risco a segurança do paciente, podendo gerar impactos clínico e econômico. No presente estudo foram avaliadas prescrições de antimicrobianos de todas as unidades básicas de saúde de Caicó, RN, Brasil. Trata-se de estudo retrospectivo, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Foram analisadas 1046 prescrições de antimicrobianos elaboradas durante o ano de 2016 e arquivadas nas Farmácias das unidades básicas de saúde. Todas as prescrições 1046 (100%) estavam não conformes com a legislação. Os itens não conformes mais frequentes foram: ausência de carimbo e assinatura do farmacêutico atestando dispensação (100%), seguido de sexo (96,5%) e idade do usuário (96,5%), duração do tratamento (40,8%), via de administração (35,7%), informações que permitiam contatar o prescritor (20,1%) e concentração (17,0%). Os antimicrobianos mais prescritos foram penicilinas com espectro estendido 347 (31,5%), macrolídeos 218 (19,8%) e cefalosporinas de primeira geração 185 (16,8%). O estudo mostrou a necessidade de instituir medidas de sensibilização dos prescritores sobre a importância de uma prescrição clara e sem ausência de itens fundamentais para que se possa imprimir segurança no uso do medicamento.
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