AVALIAÇÃO EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS PELA FARMÁCIA MUNICIPAL DE SANTA MARIA, RS, BRASIL: REGISTROS DE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA

Autores

  • Gabriela Nunes Flores Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil. Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.
  • Luísa Pagliarini Weber Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil. Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.
  • Carine Viana Silva Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.
  • Paula Eliete Rodrigues Bitencourt Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e4.a2021.pp352-362

Palavras-chave:

DM tipo 2, insulinodependentes, Farmácias municipais, intervenção farmacêutica.

Resumo

Diabetes mellitus (DM) tipo 2, caracterizado por hiperglicemia associada a defeitos na secreção/ação da insulina, acomete um grande número de indivíduos. O controle glicêmico adequado pode reduzir o risco de desenvolvimento de complicações. Entretanto, por ser uma doença silenciosa, o tempo para o diagnóstico pode facilitar o desenvolvimento de outras doenças, o que leva a utilização de outros medicamentos e, consequentemente, a interações medicamentosas (IM). O objetivo desse trabalho foi realizar uma intervenção farmacêutica na farmácia municipal de Santa Maria, visando melhorar o controle glicêmico de pacientes com DM tipo 2. Foram utilizados questionários para obtenção de dados sobre a doença e os medicamentos utilizados por essa população. Os pacientes foram acompanhados mensalmente (por três meses). As IM foram pesquisadas na base de dados Drugs. Os resultados demonstraram que grande parte dos pacientes era mulher, acima de 50 anos e o diagnóstico da doença foi após os 35 anos. Além disso, apresentavam histórico familiar de DM e já manifestavam algum tipo de complicação. Os serviços de acompanhamento farmacoterapêutico e de educação em saúde realizados sugeriram uma resposta positiva ao controle do DM nos pacientes atendidos. Com relação aos medicamentos mais utilizados estavam os hipoglicemiantes, como a metformina e insulina, além de anti-hipertensivos. Foram encontradas 323 IM, sendo 11 classificadas como graves. Os resultados confirmaram que a orientação farmacêutica auxilia sobremaneira na compreensão pelo paciente sobre a influência da adesão ao tratamento e da inclusão de mudanças no estilo de vida no adequado controle glicêmico.

Biografia do Autor

Gabriela Nunes Flores, Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil. Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.

Farmacêutica residente na no Programa de Residência Multiprofissional em Sistema Público de Saúde Vigilância em Saúde.

Luísa Pagliarini Weber, Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil. Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.

Farmacêutica

Carine Viana Silva, Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia Industrial, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.

Docente no curso de Farmácia da UFSM e vinculada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Farmacêuticas.

Paula Eliete Rodrigues Bitencourt, Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Av. Roraima, n° 1000, prédio 26, Cidade Universitária, CEP 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.

Docente no curso de Farmácia da UFSM e vinculada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Farmacêuticas.

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

Flores, G. N., Weber, L. P., Silva, C. V., & Bitencourt, P. E. R. (2021). AVALIAÇÃO EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS PELA FARMÁCIA MUNICIPAL DE SANTA MARIA, RS, BRASIL: REGISTROS DE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 33(4), 352–362. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v33.e4.a2021.pp352-362

Edição

Seção

Artigo Original