GLUCONOLACTONA COMO POTENCIAL ATIVO NO TRATAMENTO DA ROSÁCEA
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e1.a2022.pp34-44Palavras-chave:
rosácea, tratamento, hidroxiácidosResumo
A rosácea é uma doença infl amatória e de caráter crônico que acomete principalmente a pele da região centro facial e afeta psicologicamente os indivíduos, podendo levar a diminuição da autoestima, qualidade de vida e até depressão. O distúrbio caracteriza-se pela presença de eritema, edema, telangectasias, hipertrofia das glândulas sebáceas, rubor e pápulas, que também podem vir acompanhados de pústulas e nódulos, dependendo do grau de evolução da doença. A sensibilidade e reatividade da pele com rosácea limita as opções terapêuticas, sendo que uma das opções promissoras para o tratamento desta consiste no uso do ácido gluconolactona, um polihidroxácido (PHA), caracterizado por um conter uma deltalactona do ácido glutâmico. O gluconolactona caracteriza-se por apresentar propriedades antioxidante, umectante, anti-inflamatória e normalizadora da barreira cutânea. Nesta perspectiva, o presente artigo tem por objetivo descrever o ativo gluconolactona e analisar os benefícios da utilização deste no tratamento da rosácea, através de uma revisão bibliográfica descritiva, com abordagem qualitativa. Os resultados demonstram que a utilização do gluconolactona no tratamento da rosácea pode ser benéfica, uma vez que o ativo é capaz de atuar no eritema, devido sua capacidade umectante, que fortalece temporariamente a função da barreira da pele e diminui a TEWL, além de melhorar a sensibilidade da pele e o eritema de fundo, devido a atividade anti-inflamatória. Além de, contribuir para o aumento de substâncias como o ácido hialurônico, licosaminoglicanos, fi bras elásticas e colágeno na derme, tornando as telangectasias menos visíveis. Em conjunto, estas ações demonstram os benefícios da utilização do gluconolactona no tratamento da rosácea.
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