GLUCONOLACTONA COMO POTENCIAL ATIVO NO TRATAMENTO DA ROSÁCEA

Autores

  • Jully Silveira da Rosa Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005
  • Sara Noemi Freitas Barth Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005
  • Karina Elisa Machado UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e1.a2022.pp34-44

Palavras-chave:

rosácea, tratamento, hidroxiácidos

Resumo

A rosácea é uma doença infl amatória e de caráter crônico que acomete principalmente a pele da região centro facial e afeta psicologicamente os indivíduos, podendo levar a diminuição da autoestima, qualidade de vida e até depressão. O distúrbio caracteriza-se pela presença de eritema, edema, telangectasias, hipertrofia das glândulas sebáceas, rubor e pápulas, que também podem vir acompanhados de pústulas e nódulos, dependendo do grau de evolução da doença. A sensibilidade e reatividade da pele com rosácea limita as opções terapêuticas, sendo que uma das opções promissoras para o tratamento desta consiste no uso do ácido gluconolactona, um polihidroxácido (PHA), caracterizado por um conter uma deltalactona do ácido glutâmico. O gluconolactona caracteriza-se por apresentar propriedades antioxidante, umectante, anti-inflamatória e normalizadora da barreira cutânea. Nesta perspectiva, o presente artigo tem por objetivo descrever o ativo gluconolactona e analisar os benefícios da utilização deste no tratamento da rosácea, através de uma revisão bibliográfica descritiva, com abordagem qualitativa. Os resultados demonstram que a utilização do gluconolactona no tratamento da rosácea pode ser benéfica, uma vez que o ativo é capaz de atuar no eritema, devido sua capacidade umectante, que fortalece temporariamente a função da barreira da pele e diminui a TEWL, além de melhorar a sensibilidade da pele e o eritema de fundo, devido a atividade anti-inflamatória. Além de, contribuir para o aumento de substâncias como o ácido hialurônico, licosaminoglicanos, fi bras elásticas e colágeno na derme, tornando as telangectasias menos visíveis. Em conjunto, estas ações demonstram os benefícios da utilização do gluconolactona no tratamento da rosácea.

Biografia do Autor

Jully Silveira da Rosa, Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005

Cosmetóloga e Esteticista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.

 

Sara Noemi Freitas Barth, Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005

Cosmetóloga e Esteticista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.

 

Karina Elisa Machado, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí Endereço: Rodovia SC-401, 5025 - Saco Grande, Florianópolis - SC, 88032-005

Farmacêutica Estética e Bioquímica, atuante na área de Estética Avançada, com procedimentos minimamente invasivos. Habilitada em Farmácia Estética pelo Conselho Regional de Farmácia, atua com harmonização facial, utilizando técnicas de preenchimento facial, toxina botulínica, skinbooster, bioestimuladores, fios de sustentação, Intradermoterapia (Mesoterapia), Lipo de papada. Possui graduação em Farmácia pela Universidade do Vale do Itajaí (2002), Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí (2005) e Doutorado em Pós-graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). Além da atuação clínica é professora da UNIVALI em diferentes cursos e disciplina, com destaque as disciplinas de Cosmetologia Básica, Cosmetologia Aplicada, Cosmetologia Avançada, Anatomofisiologia e Trabalho de Conclusão de Curso.

Downloads

Publicado

2022-04-08

Como Citar

Rosa, J. S. da, Barth, S. N. F., & Machado, K. E. (2022). GLUCONOLACTONA COMO POTENCIAL ATIVO NO TRATAMENTO DA ROSÁCEA. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 34(1), 34–44. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e1.a2022.pp34-44

Edição

Seção

Artigo de Revisão