CUIDADO FARMACÊUTICO NA HANSENÍASE E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Autores

  • Maria Aparecida Nicoletti Universidade de São Paulo - Faculdade de Ciências Farmacêuticas Avenida Professor Lineu Prestes, 580 - Departamento de Farmácia CEP 05508-900 São Paulo - Capital http://orcid.org/0000-0002-9164-7111
  • Thamy Miyoshi Takahashi Universidade de São Paulo - Faculdade de Ciências Farmacêuticas Avenida Professor Lineu Prestes, 580 - Departamento de Farmácia CEP 05508-900 São Paulo - Capital

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v32.e3.a2020.pp192-203

Palavras-chave:

Hanseníase, Brasil, Cuidado farmacêutico

Resumo

A hanseníase acomete principalmente nervos superfi ciais da pele e troncos nervosos periféricos além de afetar olhos e órgãos internos que, se não tratada na forma inicial, quase sempre evolui, torna-se transmissível podendo atingir pessoas de qualquer sexo e idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, houve uma incidência de 26.875 casos de hanseníase em 2017, ou seja, 12,8% do total global, sendo o segundo país com o maior número de casos novos registrados. É evidente a necessidade de adoção de estratégias para o controle da doença no País e o combate às suas complicações, além da criação de campanhas de conscientização quanto aos principais sintomas e tratamentos disponíveis, e de programas para o enfrentamento da discriminação e inclusão social dos pacientes. Portanto, a educação em saúde e o cuidado farmacêutico nesse contexto são fundamentais e com esse objetivo foi realizada revisão bibliográfica narrativa, com pesquisas em bases de dados científi cas, sites institucionais nacionais e internacionais, guias e diretrizes. A educação em saúde é considerada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde como uma das ferramentas mais importantes para o combate à hanseníase. A partir da busca foi possível verifi car correlação entre o nível de escolaridade, nível de informação sobre a doença, o diagnóstico precoce e a aderência ao tratamento. Embora as ações do farmacêutico sejam essenciais, saliente-se que todos os profi ssionais da saúde podem desenvolver atividades em nível multiprofi ssional visando à qualidade de vida do indivíduo com hanseníase além da mudança de estigma da enfermidade.

Biografia do Autor

Maria Aparecida Nicoletti, Universidade de São Paulo - Faculdade de Ciências Farmacêuticas Avenida Professor Lineu Prestes, 580 - Departamento de Farmácia CEP 05508-900 São Paulo - Capital

Curriculo disponível na Plataforma Lattes no endereço:http://lattes.cnpq.br/2546384557637638possui graduação em Curso de Farmácia e Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP - campus Araraquara (1980), mestrado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1999). Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em desenvolvimento e produção de medicamentos e cosméticos, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de produto, controle de qualidade, estabilidade, farmacotécnica e atenção farmacêutica. Atualmente ministra as Disciplinas de Farmacotécnica e Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos aos alunos de graduação do Curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UnG).  É Farmacêutica Responsável da Farmácia Escola do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de são Paulo.

Thamy Miyoshi Takahashi, Universidade de São Paulo - Faculdade de Ciências Farmacêuticas Avenida Professor Lineu Prestes, 580 - Departamento de Farmácia CEP 05508-900 São Paulo - Capital

Formanda do Curso de Farmácia e Bioquímica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2020-09-28

Como Citar

Nicoletti, M. A., & Takahashi, T. M. (2020). CUIDADO FARMACÊUTICO NA HANSENÍASE E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 32(3), 192–203. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v32.e3.a2020.pp192-203

Edição

Seção

Artigo de Revisão