AVALIAÇÃO DA INTERFERÊNCIA IN VITRO DO EXTRATO AQUOSO DE LIPPIA SIDOIDES CHAM. NA DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA PLASMÁTICA

Autores

  • Hevyla Gonçalves Dos Santos Farmacêutica Generalista. Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil.
  • Leonardo David Cabral Bezerra Farmacêutico-bioquímico. Laboratório LAMIC - Rua Padre Cícero, 759, Bairro Centro, Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil.
  • Rogério de Aquino Saraiva Docente da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Avenida Gregório Ferraz Nogueira, s/n. CEP 56909-535, Serra Talhada, Pernambuco. Brasil.
  • Gustavo de Oliveira Alencar Curso de Farmácia. Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6330-4966
  • Helenicy Nogueira Holanda Veras Faculdade de Juazeiro do Norte– FJN. Departamento de Farmácia. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil. Centro Universitário Leão Sampaio (UNILEÃO) Avenida Maria Letícia Leite Pereira, s/n, Bairro Lagoa Seca, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. CEP: 63040-405 Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte (FMJ). Avenida Tenente Raimundo Rocha, 555 - Cidade Universitária, Juazeiro do Norte - CE, CEP: 63040-360, Ceará. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e3.a2018.pp152-157

Palavras-chave:

Extrato Aquoso, Glicemia, Interferência in vitro, Lippia sidoides.

Resumo

O uso de plantas para fins medicinais é uma prática muito antiga nas diferentes culturas ao redor do mundo. Contudo, o consumo de plantas medicinais pode interferir em processos metabólicos (in vivo) ou em métodos analíticos (in vitro), produzindo resultados laboratoriais que podem sugerir ou mascarar processos patológicos. Lippia sidoides, conhecida popularmente como alecrim-pimenta, é uma planta com propriedades antisséptica, antimicrobiana, anti-inflamatória e larvicida e é encontrada no Nordeste brasileiro e na região semiárida do norte de Minas Gerais. Assim, esta pesquisa teve como objetivo investigar se os extratos aquosos das folhas de L. sidoides por infusão (EALSI) e decocção (EALSD) são capazes de interferir no ensaio enzimático para quantificação de glicose sanguínea. Alíquotas dos extratos (0,1; 1 e 10 mg/dL) foram adicionadas às amostras biológicas (pool de plasma fluoretado) e após 1 hora, a glicose foi quantificada por meio de ensaio colorimétrico enzimático (Reação de Trinder). A prospecção fitoquímica foi capaz de identificar a presença de alcaloides, flavonoides, flavonóis, flavanonas, xantonas, taninos, esteroides e triterpenoides em ambos os extratos. Quanto à possível interferência que esses extratos poderiam causar na determinação da glicemia, apenas na concentração de 10 mg/dL houve um aumento significativo no nível de glicose para 321,5±10,0 mg/dL (EALSI) e 304,3±9,3 mg/dL (EALSD) quando comparados ao controle (85,4±3,6 mg/dL, ANOVA de uma via e teste de Tukey, p<0,05). Por fim, são necessários mais estudos a fim de elucidar qual ou quais substâncias são responsáveis por essa interferência e o mecanismo de ação frente a testes bioquímicos realizados rotineiramente em um laboratório clínico.

Downloads

Publicado

2018-12-05

Como Citar

Gonçalves Dos Santos, H., David Cabral Bezerra, L., de Aquino Saraiva, R., de Oliveira Alencar, G., & Nogueira Holanda Veras, H. (2018). AVALIAÇÃO DA INTERFERÊNCIA IN VITRO DO EXTRATO AQUOSO DE LIPPIA SIDOIDES CHAM. NA DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA PLASMÁTICA. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 30(3), 152–157. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e3.a2018.pp152-157

Edição

Seção

Artigo Original