INTERAÇÕES PLANTA MEDICINAL X MEDICAMENTO CONVENCIONAL NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

Autores

  • Fábia Jéssica Batista Ataliba IPOG - Instituto de Pós-Graduação e Graduação Av. Monsenhor Walfredo Leal, 503 Centro, João Pessoa - PB, 58020-540
  • Danielly Albuquerque da Costa Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Cidade Universitária, s/n Castelo Branco, João Pessoa - PB 58051-900
  • Andrezza Duarte Farias Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Sítio Olho D'água da Bica S/N Centro - Cuité - PB 58175-000
  • Júlia Beatriz Pereira Souza Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Sítio Olho D'água da Bica S/N Centro - Cuité - PB 58175-000

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e2.a2017.pp90-99

Palavras-chave:

fitoterapia, interação de medicamentos, hipertensão arterial.

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica, dentre as doenças crônicas, apresenta-se como um dos problemas de saúde de maior magnitude na atualidade, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade cardiovascular no Brasil. Seu tratamento consiste na utilização de medicamentos convencionais e plantas medicinais, sendo essa associação cada vez mais frequente, aumentando os riscos de ocorrência de interações. Este trabalho teve como objetivo descrever, mediante revisão de literatura, as principais interações entre plantas medicinais e medicamentos sintéticos utilizados na terapia da hipertensão arterial e discutir as implicações do uso concomitante desses produtos. Foi realizada uma revisão da literatura em trabalhos publicados no período de 2006 a 2016, abordando interações de medicamentos com plantas medicinais a partir de levantamento entofarmacológico, seguido e estudos de comprovação da atividade anti-hipertensiva. As plantas reconhecidas para o tratamento de hipertensão foram Allium sativum, Alpinia zerumbet, Citrus sp., Lippia alba, Passiflora sp., Cymbopogon citratus, Sechium edule. Foram avaliadas as possíveis interações
dessas plantas com os medicamentos convencionais para tratar hipertensão. Foi observado que as principais interações envolvidas no uso concomitante entre plantas medicinais e fármacos são do tipo farmacodinâmicas. Dessa forma se faz necessário ter cautela ao associar o uso de plantas aos medicamentos.

Biografia do Autor

Fábia Jéssica Batista Ataliba, IPOG - Instituto de Pós-Graduação e Graduação Av. Monsenhor Walfredo Leal, 503 Centro, João Pessoa - PB, 58020-540

Farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Cuité-PB, Brasil. Discente do Curso de Especialização em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica no IPOG – João Pessoa.

Danielly Albuquerque da Costa, Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Cidade Universitária, s/n Castelo Branco, João Pessoa - PB 58051-900

Bacharelado em Farmácia/Doutorado.

Professor Adjunto do Departamento de Fisiologia e Patologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil. Responsável pelas disciplinas de Fitoterapia e Homeopatia.

Andrezza Duarte Farias, Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Sítio Olho D'água da Bica S/N Centro - Cuité - PB 58175-000

Bacharelado em Farmácia/Mestrado.

Professor Assistente do Curso de Bacharelado em Farmácia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Cuité-PB, Brasil. Responsável pelas disciplinas de Introdução à Farmácia, Deontologia Farmacêutica e Atenção Farmacêutica.

Júlia Beatriz Pereira Souza, Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Sítio Olho D'água da Bica S/N Centro - Cuité - PB 58175-000

Professora Adjunto do Curso de Bacharelado em Farmácia do Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande, responsável pelas disciplinas de Controle de Qualidade de produtos farmacêuticos e Farmacobotânica.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Ataliba, F. J. B., da Costa, D. A., Farias, A. D., & Souza, J. B. P. (2017). INTERAÇÕES PLANTA MEDICINAL X MEDICAMENTO CONVENCIONAL NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 29(2), 90–99. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e2.a2017.pp90-99

Edição

Seção

Artigo de Revisão