QUAIS SÃO AS BARREIRAS QUE O FARMACÊUTICO PODE ENFRENTAR NA IMPLANTAÇÃO DO TRATAMENTO DIRETO OBSERVADOR CONTRA A TUBERCULOSE?

Autores

  • Jaqueline Alves Ribeiro Rocha Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255 http://orcid.org/0000-0001-8833-9559
  • Andresa dos Reis Carneiro Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255 http://orcid.org/0000-0001-7190-1429
  • Sandra Aparecida Oliveira Capobiango Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255 http://orcid.org/0000-0002-2832-5048
  • Claudete Costa-Oliveira Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255 http://orcid.org/0000-0001-5267-1808
  • Ygor Jessé Ramos Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255 http://orcid.org/0000-0003-4443-1008

DOI:

https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e1.a2023.pp6-13

Palavras-chave:

Tuberculose, Farmacoterapia, Cuidado Farmacêutico, Saúde Pública.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo esclarecer quais são as diversas barreiras que o farmacêutico pode enfrentar no combate contra a tuberculose, utilizando como ferramenta principal o programa Tratamento Direto Observador (TDO), ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através do método de revisão integrativa. Após análise e comparação com documento oficial governamental, destacou-se a atuação do farmacêutico em benefício à diminuição do número de ocorrências e na diminuição de agravos e danos à saúde como um fator transformacional no combate à tuberculose. Foi possível destacar dez possíveis barreiras encontradas pelo farmacêutico no combate à tuberculose envolvendo o TDO. Estas perpassam questões como os fatores sociais, políticos, ambientais e econômicos, como: 1) os estigmas e preconceitos do ciclo de convivência social; 2) a desigualdade econômica do usuário; 3) a falta de esclarecimento cultural sobre a patologia; 4) o medo e os sentimentos negativos dos próprios pacientes; 5) os efeitos adversos dos medicamentos; 6) a resistência bacteriana na farmacoterapia; 7) o tempo longo de tratamento; 8) a  irresponsabilidade da equipe multidisciplinar ao paciente; 9) a política pública de saúde; e 10) o aumento de casos de abandono da terapia. Por fim, o TDO pode ser uma estratégia interessante para atuação do  profissional farmacêutico.

Biografia do Autor

Jaqueline Alves Ribeiro Rocha, Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255

Curso de Farmácia da Universidade Castelo Branco

Andresa dos Reis Carneiro, Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255

Curso de Farmácia da Universidade Castelo Branco

Sandra Aparecida Oliveira Capobiango, Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255

Curso de Farmácia da Universidade Castelo Branco

Claudete Costa-Oliveira, Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255

Farmacêutico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre pela Farmanguinho da Fundação Oswaldo Cruz

Professor da Universidade Castelo Branco 

Coordenador de Beneficiamento da APEPI

Ygor Jessé Ramos, Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Universidade Castelo Branco, Av. de Santa Cruz, 1631 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-255

Farmacêutico pela Universidade Federal da Bahia 

Mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro 

Doutor pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro 

Professor da Universidade Castelo Branco 

Assessor técnico no Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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Publicado

2023-04-24

Como Citar

Rocha, J. A. R., Carneiro, A. dos R., Capobiango, S. A. O., Costa-Oliveira, C., & Ramos, Y. J. (2023). QUAIS SÃO AS BARREIRAS QUE O FARMACÊUTICO PODE ENFRENTAR NA IMPLANTAÇÃO DO TRATAMENTO DIRETO OBSERVADOR CONTRA A TUBERCULOSE?. Infarma - Ciências Farmacêuticas, 35(1), 6–13. https://doi.org/10.14450/2318-9312.v35.e1.a2023.pp6-13

Edição

Seção

Artigo de Revisão