QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES CLIMATÉRICAS COMPARADA COM O USO DE MEDICAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e2.a2015.pp112-116Palavras-chave:
climatério, qualidade de vida, uso de medicamentos.Resumo
O Brasil está em um processo de envelhecimento, com aumento significativo do número de mulheres que vivenciam a síndrome do climáterio e o consumo de medicamentos. Assim, foi realizado um estudo descritivo, do tipo transversal, de cunho quantitativo, envolvendo 626 mulheres climatéricas atendidas nas ESF de Montes Claros, MG. Foram coletados dados relacionados ao perfil sócio-demográfico e clínico das mulheres climatéricas. Para a avaliação da qualidade de vida, foi utilizada a Escala de Avaliação da Menopausa (Menopause Rating Scale – MRS). Para comparar a qualidade de vida com o uso de medicamentos, foi utilizado o teste t de student, com nível de significância de 5%. Houve predominância de mulheres de faixa etária entre 45 a 59 anos (59,3%) com grau de instrução menor que nove anos de estudo formal (72,0 %), com companheiro fixo (64,2%) e renda familiar entre um e dois salários mínimos (43,9%). No que se refere à prática de atividade física, 77,8% das mulheres responderam não praticar atividade física. Houve prevalência de mulheres não fumantes (83,7%). Dentre as entrevistadas, 75,2% informaram ser hipertensas e 70,8% informaram utilizar medicamentos de maneira geral no seu dia a dia. A comparação dos itens da qualidade de vida com o consumo de medicamentos revelou a presença de diferenças (p< 0,05) no escore total da escala e em relação aos sintomas somato-vegetativos, psicológicos e urogenitais, com valores médios mais acentuados nas mulheres que utilizavam medicamentos.
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